Luto Real y Simbólico: Una Experiencia de Madres de Bebés Nacidos Muertos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23iEsp.%201.e12731

Palabras clave:

proceso de luto, ruptura, nacido muerto

Resumen

La pérdida de un hijo es un evento que inaugura un proceso largo y doloroso de duelo para toda la familia. En el caso de un bebé nacido muerto, todavía son escasos los estudios sobre el proceso de enlutación de aquellos que esperaban ansiosamente aquel nacimiento. La muerte del bebé y la ruptura de expectativas positivas relacionadas con la gestación dan lugar a un proceso específico de duelo. Así, el artículo en cuestión tuvo como objetivo abordar el luto real y simbólico de la madre a partir de la pérdida de un bebé nacido, utilizando como marco teórico la Psicología Semiótica-Cultural. Se realizó un estudio de casos múltiples con dos participantes, utilizando la técnica de la entrevista narrativa. Las participantes necesitaban atender a los siguientes criterios: haber sido madre de un hijo que sufrió muerte perinatal, y haber pasado por esa experiencia hace por lo menos un año. Este tiempo se estableció a partir de estudios que apuntan a ese período como el de mayor estrés para los padres. Los resultados corroboraron los principales hallazgos encontrados en la revisión de literatura y señalaron que ese es un proceso de duelo con peculiaridades, y que se da en las esferas real y simbólica. El no reconocimiento del luto por el entorno y la falta de apoyo institucional estuvieron presentes en las conversaciones de las participantes como factores que hicieron sus experiencias aún más dolorosas. Sin embargo, la terapia apareció como un recurso importante para ayudar a tratar la pérdida. Se sugieren más estudios que también incluyan las narrativas de los padres y la red de apoyo sobre la experiencia de un bebé nacido muerto, con el fin de profundizar las repercusiones de la pérdida para todo el contexto que la envuelve. 

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Biografía del autor/a

Juliana Almeida Santos, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil

Doutoranda e Mestra em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Especialista em Psicoterapia Junguiana pela Clínica Psiquê e Faculdade Santa Cruz da Bahia e graduada em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Alane Ribeiro Leite, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil

Gestalt-terapeuta (Sedes Sapientiae). Psicóloga especialista em Psicologia da Saúde pelo Programa de Urgência e Emergência da Residência Multiprofissional HSP/Unifesp. Graduada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Psicóloga Clínica e Colaboradora do PROALU - Programa de Acolhimento ao Luto do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP. Interesse nos temas: psicologia hospitalar; processos de morte e morrer; processo de luto; experiências de adoecimento; comunicação de más notícias; cuidados paliativos.

Ana Clara de Sousa Bittencourt Bastos, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brasil

Graduada em Psicologia (2009). Doutora em Psicologia do Desenvolvimento pelo Instituto de Psicologia da UFBa. Especialista em "Psicologia Sistêmica e Terapia Familiar", assim como em "Teoria, Pesquisa e Intervenção em Luto" (Instituto Quatro Estações - SP). Docente da Universidade Católica de Salvador (UCSal). Possui experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia do Desenvolvimento Humano e Terapia Familiar Sistêmica, Psicologia da Saúde e Hospitalar, Luto e Avaliação de Políticas Públicas.

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Publicado

2003-05-12

Cómo citar

Santos, J. A., Leite, A. R., & Bastos, A. C. de S. B. (2003). Luto Real y Simbólico: Una Experiencia de Madres de Bebés Nacidos Muertos. Revista Subjetividades, 23(2), 1–15. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23iEsp. 1.e12731

Número

Sección

Dossiê: Psicologia do Desenvolvimento no Brasil