Violencia sexual infantil: ¿qué tiene que ver el racismo y el machismo con eso?
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v23i3.e12667Palabras clave:
racismo, machismo, violencia sexual, niños/asResumen
Tenemos la intención de discutir la violencia sexual infantil y comprender de qué forma racismo y machismo se articulan en su perpetración. Analizar esta violencia en interface con dos conceptos permite reflexionar sobre los aspectos interseccionales de esta cuestión y su participación en las construcciones subjetivas de aquellos que la perpetran y en aquellas que la experimentan. Tomamos el recurso de la “escri-vivencia” – la experiencia de quien escribe como punto de partida y, también, de paso para el intercambio de experiencias semejantes. Fueron realizadas investigaciones en los sitios académicos buscando mapear y conocer de qué forma la temática está siendo trabajada. Utilizamos como descriptores: violencia sexual infantil; niñas negras; racismo y machismo en sus posibles combinaciones. Fueron analizados el Estatuto del Niño y del Adolescente y datos del Atlas de la Violencia y del Boletín Epidemiológico de la Violencia Sexual contra Niños y Adolescentes en Brasil. Los análisis fueron hechos de forma transversal contemplando el objetivo aquí propuesto. De antemano y de forma explícita, no fue posible encontrar análisis que contemplen la trama entre racismo y machismo en la perpetración de los crímenes de violencia sexual infantil. Cuestionamos: ¿Cómo las cuestiones de raza/color son consideradas por las producciones académicas? En la psicología, ¿qué lectura tenemos de las relaciones étnico-raciales? ¿Qué refleten los resultados sobre la Psicología y mismo de la Ciencia? Esperamos que los datos aquí levantados y las reflexiones propuestas puedan traer luz para un fenómeno cuyo crecimiento exponencial es doloridamente alarmante, como también puedan promover profundizaciones teóricas y prácticas para hacer frente a las cuestiones que se ponen como urgentes y necesarias de que sean enfocadas.
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