Análisis Lexical sobre el Joven Ni-Ni en el Documento Trabajo Decente y Juventud/OIT
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v21i3.e11349Palabras clave:
juventud, joven ni-ni, intervenciones, OIT, psicologíaResumen
Jóvenes que ni estudian, ni trabajan y no buscan empleo están siendo nombrados como jóvenes ni-ni, en diferentes contextos sociales. Tanto en Brasil cuanto en otros países del mundo, la juventud ni-ni está ocupando un lugar de enfoque en el medio académico, en los medios y en las intervenciones por parte del Estado y de otros actores sociales, todos buscando formas de actuar sobre el problema. Ante esta escena, buscamos comprender las nociones construidas sobre los jóvenes ni-ni, y también las propuestas de control y regulación producidas por distintos actores de la sociedad para ellos. A partir de una investigación documental, presentamos en este trabajo los resultados de un análisis lexical realizado con la ayuda del programa ALCESTE – Análisis Lexical por Contexto de un Conjunto de Segmentos de Texto. Los resultados enfocan los principales universos semánticos sobre los jóvenes nombrados ni-ni en partes retiradas de once (11) ediciones del documento Trabajo Decente y Juventud de la Organización Internacional del Trabajo. Problematizamos algunas nociones que invitan a pensar en los jóvenes ni-ni como sujetos vulnerables y como grupo de riesgo, siendo las respuestas más inmediatas direccionadas a la inversión en la subjetividad del joven, reactualizando el mito de los jóvenes pobres como clase peligrosa, sin llevar en consideración la reproducción social de nuestra desigualdad.
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