Teoria Laclauniana e Psicanálise: Articulações Teóricas no Interior de um Campo Dialógico
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v21i1.e10495Keywords:
política, psicanálise, teoria democrática, Ernesto Laclau.Abstract
O objetivo do artigo é discutir posições referentes à articulação entre o pensamento de Ernesto Laclau e a psicanálise presentes na literatura científica. Metodologicamente, realizamos uma revisão bibliográfica e, a partir da leitura do material selecionado e da discussão desenvolvida, compreendemos que há três posições quanto à articulação entre a teoria laclauniana e a psicanálise: a) o uso de conceitos psicanalíticos como homólogos e/ou sinônimos de conceitos laclaunianos; b) a compreensão de que haveria usos insatisfatórios da psicanálise por parte do Laclau; c) o reconhecimento da influência da psicanálise na teoria laclauniana articulada a outras influências teóricas, mas sem a realização de delimitações precisas sobre como ocorrem essas articulações. Compreendemos que essas posições são problemáticas e destacamos ser importante compreender a articulação entre a teoria laclauniana e a psicanálise a partir da consideração do campo dialógico que fundamenta o pensamento de Laclau.Downloads
References
Aibar, J. (2014). La falta de Laclau: lo imaginario. Identidades, 6 (4), 23-37.
Arditi, B. (2010). La totalidad como archipiélago: El diagrama de puntos nodales. Facultad de Periodismo y Comunicación Social. Questión, 1 (25).
Barbosa, S. (2014) ¿Analogía o identidad, ontologia o ética entre la teoria del significante de J. Lacan y la teoría de la hegemonía de E. Laclau? Utopía y Praxis Latinoamericana, 19 (64), 115-124.
Blanco, A. B., & Sanchez, M. S. (2014) ¿Cómo pensar el afecto em la política? Aproximaciones y debates en torno de la teoría de la hegemonía de Ernesto Laclau. Rev. Cienc. Polít, 34 (2), 399-415.
Cerbino, M., Maluf, M., & Ramos, I. (2017). Pueblo, política y comunicación: La recepción del discurso del presidente Rafael Correa. Opinião Pública, 23(2), 485-508.
Creswell, J. W. (2007). Revisão da literatura. In J. W. Creswell, Projeto de pesquisa: Métodos qualitativo, quantitativo e misto (2ª ed., pp. 43-59). Porto Alegre: Artmed.
Elorza, E., Tzveibe, A., & Assunção, L. d´. (2010). Acerca del sujeto como distancia entre la indecidibilidad y la decisión según lo piensa Ernesto Laclau. Hologramática, 1 (12), 31-47.
Engelken-Jorge, M. (2011). La teoría lacaniana de La ideología: Su potencial explicativo y limitaciones. Política y Sociedad, 48 (1), 27-42.
Gallego, M. (2009). El afecto y la palabra: Las relaciones entre un sistema de producción y los sentidos que producen. Questión, 1 (21).
Giacaglia, M. (2004). Acerca del vacío y los sujetos. Ciencia, Docencia y Tecnología, 15 (29), 93-104.
Glynos, J., & Stavrakakis, Y. (2008). “Encuentros del tipo real. Indagando los límites de la adopción de Lacan por parte de Laclau”. In S. Critchley & O. Marchart, Laclau: aproximaciones críticas a su obra (pp. 249-267). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Gutiérrez, D. (2011). “Ernesto Laclau: El populismo y sus avatares”. Íconos, (4), 151-168.
Laclau, E. (1990/2000). Nuevas reflexiones sobre la revolucion de nuestro tiempo (2a ed.). Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión.
Laclau, E. (2008). Atisbando el futuro. In S. Critchley & O. Marchart (Org.), Laclau: aproximaciones críticas a su obra (1a ed., pp. 347-404). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
Laclau, E. (2005/2013). A razão populista. São Paulo: Três estrelas.
Laclau, E., & Mouffe, C. (1985/2015). Hegemonia e estratégia socialista – por uma política radical e plural (2a ed.). São Paulo: Editora intermeios.
Longo, L. (2006). O estruturalismo. In L. Longo, Linguagem e psicanálise: Psicanálise passo a passo (pp. 38-41). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Mendonça, D. (2012). Antagonismo como identificação política. Revista Brasileira de Ciência Política, (9), 205-228.
Mendonça, D. (2014). O limite da normatividade na teoria de Ernesto Laclau. Lua Nova, 91, 135-167.
Mendonça, D. (2018). A teoria do discurso e sua recepção no Brasil: Um rápido balanço até aqui. Revista Sul-Americana de Ciência Política, 4(1), 1-4.
Motta, L. E., & Serra, C. H. S. (2014). A ideologia em Althusser e Laclau: Diálogos (im)pertinentes. Rev. Sociol. Polit, 22 (50), 125-147.
Peller, M. (2011). Judith Butler y Ernesto Laclau: Debates sobre la subjetividad. El psicoanálisis y la política. Sexualidad, Salud y Sociedad. Revista latinoamericana, 7, 44-68.
Prudente, S. E. L. (2017). Considerações sobre identificações e afetividades na política. Revista Affectio Societatis, 14 (27), 206-226.
Retamazo, M., & Fernández, M. (2010). Discurso político e identidades políticas: Producción, articulación y recepción em las obras de Eliseo Verón y Ernesto Laclau. Cuadernos de HIdeas, 44 (4).
Stavrakakis, Y. (2010). La izquierda lacaniana: Psicoanálisis, teoría, política. Buenos Aires: Fundo de Cultura Económica.
Stavrakakis, Y. (2015). Intervenciones, Laclau y el psicoanálisis: Una evaluacíon. Revista Pléyade, (16), 21-31.
Vila, M. P. (2017). Diálogo entre política y psicoanálisis. Elementos teóricos para el estúdio de las identidades políticas. Estudios Políticos, 40, 167-180.
Zizek, S. (1990/2000). Mas allá del analisis del discurso. In E. Laclau, Nuevas reflexiones sobre la revolucion de nuestro tiempo (2a ed., pp. 257-267). Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.