Ser Jovem, Ser Belo: A Juventude sob Holofotes na Sociedade Contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.16.2.20-33Keywords:
jovem, beleza, corpo, mídiaAbstract
O culto ao corpo na contemporaneidade vem produzindo e disseminando normas de adequação social, que se propagam através de meios midiáticos e reforçam a ideia da existência de um corpo ideal, cuja representação aparece atrelada à juventude, junto aos referenciais de felicidade e sucesso. Dentre os padrões disseminados está o corpo jovem, magro e belo, de modo que sobre os jovens as expectativas sociais de beleza são ainda maiores. Neste contexto, a pesquisa visou compreender como o jovem está se relacionando com o seu corpo. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa por meio de entrevistas semiestruturadas junto a jovens de 18 a 29 anos de idade, frequentadores de uma academia de ginástica. Sobre os dados transcritos, realizou-se uma análise de conteúdo, que revelou três categorias de discussão, a saber: relação do jovem com o corpo; concepção juvenil de beleza; e sentidos atribuídos aos valores propagados pela mídia. Dentre os principais resultados encontrados, chamam-nos a atenção os tensionamentos nas falas dos jovens que apontam para a busca por um corpo ideal, ainda que compreendam tratar-se de uma invenção midiática com exigências que definem como impossíveis de se atingir. Referências à mídia e padrões de beleza atravessaram as narrativas, sendo classificadas como “abusiva” e “louca”, mas que os incita a buscar o corpo “perfeito”. Discursos normativos de beleza também permeiam suas narrativas, apontando o corpo para o sucesso, julgando o corpo do outro e expondo a necessidade da aceitação do outro para se sentirem aptos à vida social, profissional e afetiva.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.