A narrativa hilstiana em “lucas, naim” e “o grandepequeno jozu”: a história que abate a história
DOI:
https://doi.org/10.5020/23180714.2016.31.2.383-394Palavras-chave:
Pós-Modernismo. Antinarrativa. Diluição do sujeito.Resumo
O artigo mostra a diluição do sujeito nos textos “Lucas, Naim” e “O Grande- Pequeno Jozu”, da autora Hilda Hilst. São expostos, via procedimento metodológico analítico, alguns pressupostos do pós-modernismo, seus reflexos na literatura por meio da narrativa e, por meio deles, localizada a autora no contexto pós-moderno. Na discussão e resultados, em “Lucas, Naim”, analisamos a presença da antiforma, a diluição dos personagens no aqui e agora, a compreensão do tempo-espaço, o jogo, o rizoma, a indeterminação, a despreocupação do gênero e da forma (parataxe, metonímia, combinação), a antinarrativa que se estabelece no trânsito irregular entre o fluxo de consciência e o monólogo interior, o andrógino e o polimorfo nos personagens. Em “O Grande-Pequeno Jozu”, o espaço do ‘outro’, a incredulidade existente em relação aos metarrelatos; além disso, a esquizofrenia do personagem, a ironia presente no texto e a desconstrução do espaço-tempo. Na comparação dos dois textos literários, concluímos que há semelhança na desconstrução existente entre eles, configurando nossa tese de diluição do sujeito na pós-modernidade.Downloads
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Publicado
2016-12-16
Como Citar
Valadares, F. B., & Trindade, R. S. (2016). A narrativa hilstiana em “lucas, naim” e “o grandepequeno jozu”: a história que abate a história. Revista De Humanidades, 31(2), 383–394. https://doi.org/10.5020/23180714.2016.31.2.383-394
Edição
Seção
Artigos