O provincianismo temporal e seus opositores: de T.S. Eliot a Antônio Cícero
DOI:
https://doi.org/10.5020/23180714.2014.29.1.39-49Palavras-chave:
Provincianismo temporal. Cânone Contemporâneo. Antônio Cícero. Eliot.Resumo
Durante séculos, o antigo, o tradicional, foi visto como superior ao novo na literatura. A popularidade da imitação de modelos antigos foi se enfraquecendo gradativamente, principalmente a partir do romantismo. No século XX, o novo passou a ser hegemônico, e tudo relacionado ao passado passou a ser frequentemente associado ao que é inferior. O contemporâneo é considerado como sendo cada vez mais autossuficiente. T. S. Eliot batizou essa tendência de “provincianismo temporal”, termo esse, que é retomado no século XXI pelo filósofo e escritor brasileiro Antônio Cícero. Eliot e Cícero testemunham, respectivamente, dois momentos históricos em que a supervalorização do presente agravou-se: o modernismo e a era da informação. Em resposta a essa crise, ambos os autores, propõem a conciliação entre a tradição e o novo, entre o passado e o presente. Nesse contexto, o ensino de literatura nãocontemporânea tem a função crucial de colaborar com a construção de pontes que nos ajudem a não permanecer ilhados no presente.Downloads
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Publicado
2014-01-30
Como Citar
Luz, A. R. (2014). O provincianismo temporal e seus opositores: de T.S. Eliot a Antônio Cícero. Revista De Humanidades, 29(1), 39–49. https://doi.org/10.5020/23180714.2014.29.1.39-49
Edição
Seção
Artigos