Sherazade e a mentira

Autores

  • Márcio Acselrad Universidade de Fortaleza, Unifor

DOI:

https://doi.org/10.5020/23180714.2009.418

Palavras-chave:

Mentira. Narrativa. Literatura. Comunicação

Resumo

A arte é a única maneira de vencermos a morte. Aspecto fundamental desta arte, a mentira é o tema deste ensaio. Mal vista por todos como imoral, a mentira é talvez o maior problema que se possa colocar à possibilidade universal de comunicação entre os homens. Para podermos nos comunicar, é fundamental que partamos do princípio da honestidade recíproca. Quando falha o princípio moral da assumpção de verdade, a comunicação entra em crise e a diplomacia dá lugar à guerra. No entanto, quando se trata da arte em geral e das artes da narrativa em particular, a mentira não apenas não é punida, passa a ser valorizada, ansiada mesmo. Quando é da arte que se trata, queremos ser enganados. Queremos que nos mintam. Palavras-chave: Mentira. Narrativa. Literatura. Comunicação.

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Biografia do Autor

Márcio Acselrad, Universidade de Fortaleza, Unifor

Professor Titular do Curso de Publicidade e Propaganda da UNIFOR, Coordenador do LABGRAÇA: Laboratório de Estudos do Humor e do Riso.

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Publicado

2009-01-14

Como Citar

Acselrad, M. (2009). Sherazade e a mentira. Revista De Humanidades, 24(1), 31–37. https://doi.org/10.5020/23180714.2009.418

Edição

Seção

Artigos