“Corpo-mercadoria”, sob controle e punição: Prenúncios de uma subjetividade aniquilada?
Resumo
O objetivo desta pesquisa foi, primeiramente, localizar o processo degenerativo do ser-homem ao longo da história a partir de um resgate das concepções e valores depositados no corpo em diferentes sociedades e períodos históricos, tendo como base uma visão histórico-dialética do homem. Por conseguinte, visou uma compreensão acerca do corpo humano, hipercotado, mas, contraditoriamente, tão violentado na contemporaneidade. Para tanto, utilizamos o método pesquisa bibliográfica e uma fundamentação pautada na Teoria Crítica da Escola de Frankfurtamalgamada à teoria psicanalítica. Neste artigo significativas conclusões puderam ser alcançadas, entre elas a identificação de uma importante conseqüência histórica: a perda de uma concepção de corpo integrado à mente, e uma negação da totalidade humana, que vem permitindo um uso perverso do corpo em prol da manutenção do sistema socioeconômico vigente. Identificou-se ainda a base ideológica que vem sustentando o conceito de saúde, já que “parecer bem” determina o “estar-bem”, e neste movimento a dor passa a ser valorizada e normatizada como imperativo para alcançar a imagem desejada. Assim se reconfigura a concepção de dor! Práticas de modificação corporal seriam um reflexo deste contexto, ou seja, de uma cultura que, ao invés de amparar o indivíduo, parece estar jogando-o na mortificação do sentimento de culpabilidade e na autopunição. Contudo, acredita-se que esta violenta situação que se impõe ao homem na contemporaneidade não determinará sua ação transformadora da cultura em que vive. Este artigo é um desdobramento do PIBIC-CNPq/UEM, “Corpo violado: injunções perversas da cultura”, ligado ao projeto de pesquisa-intervenção “Phenix: a ousadia do renascimento do indivíduo-sujeito”(Fase II), do Departamento de Psicologia - UEM Palavras-chave: Psicanálise; indústria cultural; corpo; dor; subjetividade danificada.Downloads
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