Desemprego e subjetividade no contexto brasileiro: uma análise interpretativa sob aótica dos excluídos do mercado de trabalho industrial
Resumo
As mudanças ocorridas no mundo do trabalho, desde a década de 1970, além de definirem novas práticas produtivas, com impactos diretos sobre o trabalho, e direcionarem para novas condições de empregabilidade, também levam à precarização do trabalho e ao aumento do desemprego, incitando a emergência de novos valores sociais. Portanto, advoga-se o estudo do fenômeno do desemprego sob a ótica dos desempregados e sua subjetividade. Com isso, objetivou-se investigar os sentidos produzidos por desempregados e desempregadas do setor industrial, em um município no sul de Minas Gerais, acerca do desemprego, bem como compreender a manifestação subjetiva desses sentidos. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevistas. Verificou-se o desemprego como produto social das novas condições de empregabilidade, como produto das transformações no mundo do trabalho, como exclusão social, como uma “prisão”, como condição em busca de um lugar social e como “morte simbólica”. Foram identificados sentidos últimos, esses sentidos representam elementos teóricos para o estudo do fenômeno do desemprego. São eles: “periferia desqualificada”, “violência e criminalidade” e “morte simbólica”. Acredita-se que este estudo é de extrema importância para diversas áreas de pesquisa, principalmente ao apresentar uma proposta teórico-metodológica para o estudo do fenômeno do desemprego e, conseqüentemente, para outros estudos que possam auxiliar no campo, por exemplo, da Administração, como o desenvolvimento de políticas públicas para a geração de empregos.
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