“De tempos em tempos...” eis a sua família

Autores/as

  • Heidi Miriam Bertolucci Coelho Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Palabras clave:

Subjetividade. Tempo. Cultura contemporânea. Família. Desenvolvimento da humanidade.

Resumen

Este artigo discorre sobre a construção da subjetividade, relacionando-a com a temporalidade das questões históricas e sociais que marcaram cada época do desenvolvimento da humanidade. Desde o homem da Antiguidade, da Idade Média, do Iluminismo e do Modernismo, assistimos as transformações que marcaram a passagem de um tempo para outro. Esse processo de evolução e revolução sempre denotou linearidade, uma linha contínua de avanços e saltos, gerando transformações na vida íntima e psíquica do homem; até então, o homem era visto como dono do mundo e a ciência em função dele. A subjetividade construída nos primórdios da modernidade tinha seus eixos constitutivos nas noções de interioridades e reflexão sobre si mesma. Em contrapartida, o que agora está em pauta é uma leitura da subjetividade em que o autocentramento se conjuga de maneira paradoxal com o valor da exterioridade. Nas últimas décadas, assistimos à constituição de uma nova cartografia do social, em que a fragmentação da subjetividade ocupa posição fundamental. Esta fragmentação é não só uma forma nova de subjetivação, mas a matéria-prima por meio da qual outras modalidades de subjetivação são forjadas. Na pós-modernidade, já não falamos de inovação e transformação impulsionadas para o bem do homem, mas, de um processo de mutação do homem e do mundo em que ele vive.

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Publicado

2016-05-24

Cómo citar

Coelho, H. M. B. (2016). “De tempos em tempos.” eis a sua família. Revista Subjetividades, 10(3), 787–807. Recuperado a partir de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/4946

Número

Sección

Artigos