Ampliando a clínica com idosos institucionalizados
Mots-clés :
Velhice. Produção de subjetividade. Instituições. Clínica ampliada. Psicologia.Résumé
Este artigo contempla um relato de uma experiência realizada ao longo de três anos com velhos residentes em um lar para idosos. A partir da inserção na instituição e da análise crítica acerca do lugar simbólico ocupado pelos residentes na dinâmica de funcionamento institucional, surgiu a necessidade de revisar a compreensão sobre o processo de envelhecimento na contemporaneidade, em especial no que se refere à velhice institucionalizada; bem como rever as modalidades de atenção psicológica às demandas dessa população. Assim, buscou-se oferecer um espaço de acolhimento aos modos de subjetivação emergentes nesse local, desconstruindo formas hegemônicas de escutar e olhar a velhice, bem como rever os modos vigentes de atendimento a esses sujeitos. Propôs-se a construção e ampliação de dispositivos que pudessem favorecer a expressão dos desejos e singularidades desses velhos (clínica ampliada), através da criação de espaços individuais e coletivos de acolhimento com o intuito de oferecer uma escuta diferenciada ao sofrimento e às formas de subjetivação emergentes. Observar a instituição como um nicho diferenciado de experiências, em que se vivenciam outras formas de atividades que evocam outra potência da velhice, indicou a necessidade e importância de se traçar outros dispositivos, práticas, saberes e fazeres para a criação de espaços terapêuticos. Por isso, a intervenção teve um caráter experimental, no sentido de deixar-se afetar e ser afetado por, na procura de tecer junto com os residentes do asilo redes que permitissem a criação de novas direções e novos territórios de existência.Téléchargements
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