Le cadre analytique greenien : Un champ de forces entre l’intrapsychique et l’intersubjectif
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e12651Mots-clés :
psychanalyse, cadre analytique, pensée clinique, fonction objectalisante, André GreenRésumé
L’article propose d’approfondir la conception du cadre analytique selon André Green, en pariant sur l’originalité des contributions de l’auteur au thème. Nous introduisons l’idée du cadre analytique comme opérateur conceptuel privilégié pour l’articulation des formulations théoriques centrales de l’oeuvre greenienne, telles que : structure de cadrage, cadre interne de l’analyste, pensée clinique, double transfert, métapsychologie des limites, figures de la troisième âge et fonctions objectalisante et désobjectalisante. Nous cherchons à démontrer que la notion de cadrage condense inévitablement les aspects intrapsychiques et intersubjectifs qui sont en jeu dans la relation analytique, en contemplant la dynamique pulsion-objet. À partir de la compréhension des conditions fondamentales de l’installation du cadre analytique et de la matrice active, le psychanalyste peut modifier les éléments variables du cadre et opter pour le dispositif clinique le plus adapté au fonctionnement psychique du patient. En opposition à l’objectalisation, qui permet la construction du cadre par le duo analytique, nous avons identifié que l’action de destructivité se manifeste souvent par des attaques dirigées contre le cadre lui-même, comme dans la position phobique centrale et le syndrome de désertification psychique, deux cadres transférentiels caractéristiques des états limites. Ainsi, nous considérons la théorie clinique et la métapsychologie inséparables dans la compréhension des circonstances qui favorisent ou nuisent au bon fonctionnement du cadre analytique, concluant que la pensée d’André Green est une référence importante dans cette enquête.
Téléchargements
Références
Bleger, J. (1966). Simbiosis y Ambiguedad: Estudio psicoanalítico. Editorial Paidós. http://www.fepal.org/images/2002REVISTA/bleger.pdf
Candi, T. (2010). O duplo limite: O aparelho psíquico de André Green. Editora Escuta.
Canelas, J. M., Neto. (2013). O legado de um psicanalista engajado. Percurso 49/50(25), 162-164. https://revistapercurso.com.br/index.php?apg=artigo_view&ida=1020&ori=edicao&id_edicao=49
Chervet, B., & Donnet, J.-L. (2014). Pourquoi la règle ? Méthode analytique et règle fondamentale. Presses Universitaires de France.
Chervet, E. (2017). Patient et interprète. Le domaine intermédiaire. Bulletin de la Société Psychanalytique de Paris, 81(5), 1301-1365.
Coelho, N. Jr. (2015). As origens da terceiridade entre Green e Ogden. In T. Candi (Org.), Diálogos psicanalíticos contemporâneos. O representável e o irrepresentável em André Green e Thomas H. Ogden (pp. 235-272). Editora Escuta.
Delourmel, C. (2005). Quelques figures de la tierceité dans l’œuvre d’André Green. In F. Richard, & F. Urribarri (Orgs.), Autour de l’oeuvre d’André Green (pp. 327-341). Presses Universitaires de France.
Donnet, J.-L., & Green, A. (1973). L’enfant de ça. Éditions de Minuit.
Figueiredo, L. C., & Coelho, N. E., Jr. (2018). Adoecimentos psíquicos e estratégias de cura. Matrizes e modelos em psicanálise. Blucher.
Franco, W., & Kupermann, D. (2020). Um lugar para pensar: uma hipótese sobre o enquadre interno do psicanalista. Jornal de psicanálise. 53(99). 57 – 72.
Freud, S. (2014). Compêndio de psicanálise e outros escritos inacabados (pp. 11-195). Autêntica Editora. (Trabalho original publicado em 1940).
Freud, S. (2017). Fundamentos da clínica psicanalítica (pp. 121-147). Autêntica Editora. (Trabalho original publicado em 1913).
Green, A. (1983). Narcissisme de vie, narcissisme de mort. Les Éditions de Minuit.
Green, A. (1990). La folie privée. Folio Essais.
Green, A. (1993). Le travail du négatif. Éditions de Minuit.
Green, A. (1994). Un psychanalyste engagé. Conversations avec Manuel Macias. Pluriel.
Green, A. (1995). Propédeutique. La Métapsychologie révisitée. Champ Vallon.
Green, A. (1998). Genèse et situation des états-limites. In André, J. (Org.), Les états limites (pp. 23-68). Presses Universitaires de France.
Green, A. (2002) La pensée clinique. Odile Jacob.
Green, A. (2005). Idées directrices pour une psychanalyse contemporaine. Presses Universitaires de France.
Green, A. (2006). Associations (presque) libres d’un psychanalyste. Entretiens avec Maurice Corcos. Éditions Albin Michel.
Green, A. (2007). Préface. L’ancien et le nouveau. In Roussillon, R. Logiques et archéologiques du cadre psychanalytique (pp. 7-12). Presses Universitaires de France.
Green, A. (2010). Illusions et désillusions du travail psychanalytique. Odile Jacob.
Green, A. (2012). La clinique psychanalytique contemporaine. Ithaque.
Green, A. (2013). Penser la psychanalyse avec Bion, Lacan, Winnicott, Laplanche, Aulagnier, Anzieu, Rosolato. Ithaque.
Green, A. (2017). A Loucura Privada: Psicanálise de Casos-limite. Editora Escuta.
Green, A. (2023). Por que as pulsões de destruição ou de morte? Blucher.
Green, A. & Urribarri, F. (2019). Do Pensamento Clínico ao Paradigma Contemporâneo: Diálogos. Blucher.
Kupermann, D. (2019). Por que Ferenczi? Zagodoni.
Minerbo, M. (2016). Diálogos sobre a clínica psicanalítica. Blucher.
Pirlot, G. (2015). André Green. Dialogues et cadre psychanalytiques. Presses Universitaires de France.
Roussillon, R. (2009). Clinique de la psychanalyse (Cap. 1, pp. 19-35). Presses Universitaires de France.
Urribarri, F., & Green, A. (2013). Dialoguer avec André Green. La psychanalyse contemporaine, chemin faisant. Les Editions Ithaque.
Urribarri, F. (2017). Après Lacan : Le retour à la clinique. Ithaque.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista Subjetividades 2024
![Licence Creative Commons](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.