Violence Psychologique Intrafamiliale : Considérations Psychanalytiques sur des Enfants qui Vivent ce Traumatisme

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e11971

Mots-clés :

violence psychologique, enfance, maladie mentale

Résumé

La violence psychologique contre les enfants est un type d'abus silencieux qui est encore sous-estimé par beaucoup, en particulier en ce qui concerne les impacts émotionnels qu'elle provoque sur ses victimes. C'est un problème peu étudié et préoccupant, puisque l'enfance est une phase fondamentale de la structuration psychique. Dans ce travail, nous cherchons à comprendre la violence psychologique, ainsi qu'à promouvoir un débat sur les implications affectives de ce phénomène dans l'enfance basé sur la psychanalyse. Pour cela, nous avons mené une recherche bibliographique laquelle a admis comme source des livres et des articles, aussi bien de référence psychanalytique que de ceux qui abordaient la thématique de l'enfance et de la violence contre les enfants. Nous considérons que l'abus psychologique contre les enfants se manifeste par l'hostilité, le rejet, les actions de contrôle intense et d'autres comportements défavorables des soignants qui minent la possibilité d'un environnement sûr et aimant pour le développement de l'enfant. Nous comprenons que l'abus émotionnel produit des ruptures dans le processus de santé mentale et dans le développement de l'enfant, ce qui peut provoquer des maladies mentales et des troubles dans la constitution subjective des sujets. Malgré les progrès évidents en ce qui concerne les droits du public infantile, les enfants ne sont pas protégés par des dispositifs sûrs et efficaces, et la violence psychologique qu'ils souffrent est encore une réalité peu remarquée dans de nombreuses sphères sociales, ce qui rend difficile la construction de plans d'action qui prévoient des mesures pour de nouvelles confrontations à leur sujet

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Larissa Dias Fernandes dos Santos, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Psicóloga pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). 

Luciana Martins Quixadá, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Pós-doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora Adjunta da Universidade Estadual do Ceará (UECE), Integrante do GT Juventudes e Pesquisas Participativas da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação e Psicologia - ANPEPP.

Références

Abranches, C. D. D., & Assis, S. G. D. (2011). A (in)visibilidade da violência psicológica na infância e adolescência no contexto familiar. Cadernos de Saúde Pública, 27(5), 843-854. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2011000500003&lng=en&nrm=iso

Ariès, P. (2006). História social da criança e da família (2ª ed.). LTC.

Arruabarrena, I., De Paúl, J., Indias, S., & Ullate, M. (2013). Psychologists and child psychological maltreatment severity assessment. Psicothema, 25(4), 482-487. http://www.psicothema.com/pdf/4141.pdf

Azevedo, M. A., & Guerra, V. N. A. (Orgs.). (1993). Infância e violência doméstica: Fronteiras do conhecimento. Cortez Editora.

Bell, K. M., & Higgins, L. (2015). The impact of childhood emotional abuse and experiential avoidance on maladaptive problem solving and intimate partner violence. Behavioral Sciences, 5(2), 154-175. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4493441/

Birman, J. (2007). Laços e desenlaces na contemporaneidade. Jornal de Psicanálise, 40(72), 47-62. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352007000100004&lng=pt&nrm=iso

Bowlby, J. (2015). Formação e rompimento dos laços afetivos (5ª ed.). Martins Fontes.

Chauí, M. (2011). Ética e violência no Brasil. Revista Bioethikos, 5(4), 378-383. http://www.saocamilo-sp.br/pdf/bioethikos/89/A3.pdf

Cohn, C. (2010). Antropologia da criança (2ª ed.) Jorge Zahar Ed.

Costa, T. (2007). Psicanálise com crianças. Jorge Zahar Ed.

Eloy, C. B. (2012). A credibilidade do testemunho da criança vítima de abuso sexual no contexto judiciário. Psicologia: Ciencia e Profissão, 32(1), 234-249. https://www.scielo.br/j/pcp/a/zvrsf8Kc4LdfhyF9WRG8hmb/?format=pdf&lang=pt

Ferenczi, S. (1992). Obras completas: Psicanálise IV. Martins Fontes.

Figueiredo, L. C. (2012). As diversas faces do cuidar: Novos ensaios de psicanálise (2ª ed.). Escuta.

Figueiredo, L. C., & Coelho Junior, N. E. C. (2018). Adoecimentos psíquicos e estratégias de cura: Matrizes e modelos em psicanálise. Blucher.

Freud, S. (2011). O mal-estar na civilização. Companhia das Letras.

Greenfield, E. A., & Marks, N. F. (2010). Identifying experiences of physical and psychological violence in childhood that jeopardize mental health in adulthood. Child Abuse & Neglect, 34(3), 1-21. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2838932/

Greenfield, E. A., & Marks, N. F. (2009). Profiles of physical and psychological violence in childhood as a risk factor for poorer adult health: Evidence from the 1995-2005 National Survey of Midlife in the U.S. Journal of Aging and Health, 21(7), 1-17. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2751870/

Gurski, R. (2012). O lugar simbólico da criança no Brasil: Uma infância roubada?. Educação em Revista, 28(1), 61-78. https://www.scielo.br/j/edur/a/8GFW9xB9yWzVgj7rKCgFHRB/?format=pdf&lang=pt

Hibbard, R., Barlow, J., & Macmillan, H. (2012). Psychological maltreatment. Pediatrics, 130(4), 371-378. https://publications.aap.org/pediatrics/article/130/2/372/29936/Psychological-Maltreatment

Lacan, J. (1999). O seminário, livro 5: As formações inconscientes. Jorge Zahar.

Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm

Lei n. 13.010, de 26 de junho de 2014. Altera a Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante, e altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13010.htm

Libardi, S. S., & Castro, L. R. de. (2017). A proteção da infância no Brasil: Uma visão crítica das relações intergeracionais. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 17(3), 895-914. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v17n3/n17a06.pdf

Ministério da Saúde [MS]. (2001). Violência intrafamiliar: Orientações para a prática em serviço [Caderno de Atenção Básica nº 8]. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd05_19.pdf

Moran, P. M., Bifulco, A., Ball, C., Jacobs, C., & Benaim, K. (2002). Exploring psychological abuse in childhood: I. Developing a new interview scale. Bulletin of The Menninger Clinic, 66(3), 213-240. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12448628

Pinheiro, A. (2006). Criança e adolescente no Brasil: Porque o abismo entre a lei e a realidade. Editora UFC.

Pinheiro, T. (2016). Ferenczi. Casa do Psicólogo.

Rocha, P. C. X., & Moraes, C. L. (2011). Violência familiar contra a criança e perspectivas de intervenção do Programa Saúde da Família: A experiência do PMF/Niterói (RJ, Brasil). Ciência & Saúde Coletiva, 16(7), 3285-3296. https://www.scielo.br/j/csc/a/twkHB6ZckqzV4Dny9NYFKwp/?format=pdf&lang=pt

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Jorge Zahar.

Schor, D. (2017). Heranças invisíveis do abandono afetivo: Um estudo psicanalítico sobre as dimensões da experiência traumática. Blucher.

Silva Junior, J. N., & Besset, V. L. (2010). Violência e sintoma: O que a psicanálise tem a dizer?. Fractal: Revista de Psicologia, 22(2), 323-336. https://www.scielo.br/j/fractal/a/3FRQR7hwYY3cqMMGX9NQ65H/?format=pdf&lang=pt

Silveira, T. B., Oliveira, A. M. N., Algeri, S., Susin, L. R. O., Baisch, A. L. M., Marques, L. A., & Silva, P. A. (2016). A invisibilidade da violência psicológica pelos profissionais de saúde. Journal of Human Growth and Development, 26(3), 345-351. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v26n3/pt_09.pdf

Winnicott, D. W. (2008). A criança e o seu mundo (6ª ed.). LTC.

Winnicott, D. W. (2011). A família e o desenvolvimento individual (4ª ed.). Martins Fontes.

Winnicott, D. W. (2012). Privação e delinquência (5ª ed.). Martins Fontes.

Publié-e

2023-06-30

Comment citer

Santos, L. D. F. dos, & Quixadá, L. M. (2023). Violence Psychologique Intrafamiliale : Considérations Psychanalytiques sur des Enfants qui Vivent ce Traumatisme. Revista Subjetividades, 22(3). https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e11971

Numéro

Rubrique

Estudos Teóricos