Violence Psychologique Intrafamiliale : Considérations Psychanalytiques sur des Enfants qui Vivent ce Traumatisme
DOI :
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i3.e11971Mots-clés :
violence psychologique, enfance, maladie mentaleRésumé
La violence psychologique contre les enfants est un type d'abus silencieux qui est encore sous-estimé par beaucoup, en particulier en ce qui concerne les impacts émotionnels qu'elle provoque sur ses victimes. C'est un problème peu étudié et préoccupant, puisque l'enfance est une phase fondamentale de la structuration psychique. Dans ce travail, nous cherchons à comprendre la violence psychologique, ainsi qu'à promouvoir un débat sur les implications affectives de ce phénomène dans l'enfance basé sur la psychanalyse. Pour cela, nous avons mené une recherche bibliographique laquelle a admis comme source des livres et des articles, aussi bien de référence psychanalytique que de ceux qui abordaient la thématique de l'enfance et de la violence contre les enfants. Nous considérons que l'abus psychologique contre les enfants se manifeste par l'hostilité, le rejet, les actions de contrôle intense et d'autres comportements défavorables des soignants qui minent la possibilité d'un environnement sûr et aimant pour le développement de l'enfant. Nous comprenons que l'abus émotionnel produit des ruptures dans le processus de santé mentale et dans le développement de l'enfant, ce qui peut provoquer des maladies mentales et des troubles dans la constitution subjective des sujets. Malgré les progrès évidents en ce qui concerne les droits du public infantile, les enfants ne sont pas protégés par des dispositifs sûrs et efficaces, et la violence psychologique qu'ils souffrent est encore une réalité peu remarquée dans de nombreuses sphères sociales, ce qui rend difficile la construction de plans d'action qui prévoient des mesures pour de nouvelles confrontations à leur sujet
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