¿Se está Constituyendo un Nuevo Paradigma Psiquiátrico?
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v21i3.e9431Palabras clave:
diagnóstico, Lantéri-Laura, psicoanálisis, psicopatología, psiquiatríaResumen
El psiquiatra francés Georges Lantéri-Laura se utilizó del concepto de “paradigma”, trabajado por T. S. Kuhn, para hacer frente a la racionalidad y a la historia de la psicopatología. En su ensayo sobre los paradigmas de la psiquiatría moderna, Lantéri-Laura estableció tres paradigmas, situados entre el final del siglo XVIII y el final del siglo XX. El primer paradigma tiene en su centro la idea de alienación mental. El segundo trabaja con la noción de que existen las enfermedades mentales. El tercero se vale de la noción de estructura y define las grandes estructuras psicopatológicas. De esta forma, este ensayo teórico tuvo como punto de partida la revisión histórica de las tradiciones psiquiátricas realizada por Lantéri-Laura, buscando avanzar e incluir las discusiones contemporáneas en la propuesta de defender un cuarto paradigma psiquiátrico orientado por el concepto de síndrome. En este trabajo es posible identificar dos lógicas psicopatológicas bastante distintas – una psicoanalítica y otra de comportamiento –, en la cual se crea el ‘Diagnostic and statistic manual of mental disorders’ (DSM), manual de la Asociación Americana de Psiquiatría (APA). Para eso, fue necesaria la elaboración de un breve contexto de la DSM y de sus cinco ediciones sobre las principales críticas a este sistema clasificatorio. Por fin, se discute el destino del sistema DSM ante los nuevos sistemas diagnósticos emergentes y se concluye que la psicopatología es un campo diacrónico, en que los cambios y las actualizaciones son constantes y necesarios.
Descargas
Citas
American Psychiatric Association. (1952). DSM-I, Diagnostic and statistical manual of mental disorders. Washington: APA.
American Psychiatric Association. (2014). DSM-5, Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed.
Brunoni, A. R. (2017). Beyond the DSM: Trends in psychiatric diagnoses. Archives of clinical psychiatry, 44(6), 154-158. DOI: 10.1590/0101-60830000000142
Bunge, M. (2001). Invención. In Diccionario de filosofía (p. 115, M. D. G. Rodríguez, Trad.). Ciudad de Mexico: Siglo Veintiuno.
Costa, D. S., & Lang, C. E. (2016). Histeria ainda hoje, por quê? Psicologia USP, 27(1), 115-124. DOI: 10.1590/0103-656420140039
Dunker, C. I. L. (2015). Mal-estar, sofrimento e sintoma. São Paulo: Boitempo.
Dunker, C. I. L., Kyrillos Neto, F. (2001). A psicopatologia no limiar entre psicanálise e psiquiatria: Estudo comparativo sobre o DSM. Vínculo, 8(2). Link
Gori, R. (2005). La psychopatologie en questions aujourd’hui. Cliniques mediterranéennes, (71), 41-57. DOI: 10.3917/cm.071.0041
Kuhn, T. S. (1998). A estrutura das revoluções científicas. (5ª ed., B. V. Boeira & N. Boeira, Trads.). São Paulo: Perspectiva. (Originalmente publicado em 1962)
Lantéri-Laura, G. (2000). Ensayo sobre los paradigmas de la psiquiatría moderna (D. G. Gómes, J. Terré & J. Lázaro, Trads.). Madrid: Tricastela.
Laurent, E. (2013). Fin d’une époque. Lacan Quotidien, 319. Link
Organização Mundial de Saúde (Org.). (1993). Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: Descrições clínicas e diretrizes diagnósticas (D. Caetano, Trad.). Porto Alegre: Artmed.
Pondé, M. P. (2018). A crise do diagnóstico em psiquiatria e os manuais diagnósticos. Revista latino-americana de psicopatologia fundamental, 21(1), 145-166. DOI: 10.1590/1415-4714.2018v21n1p145.10
Ramos, F. A. C. (2010). Jean-Pierre Falret e a definição do método clínico em psiquiatria. Revista latinoamericana de psicopatologia fundamental, 13(2), 293-306. DOI: 10.1590/S1415-47142010000200010
Resende, M. S., Pontes, S., & Calazans, R. (2015). O DSM-5 e suas implicações no processo de medicalização da existência. Psicologia em revista, 21(3), 534-546. DOI: 10.5752/P.1678-9523.2015V21N3P534
Roudinesco, E. (1988). A Batalha dos cem anos: História da psicanálise na França. Vol. 2 (1925-1985) (V. Ribeiro, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar.
Silva Júnior, N. (2016). Epistemologia psiquiátrica e marketing farmacêutico: Novos modos de subjetivação. Stylus. Revista de psicanálise, 33, 227-239. Link
Teixeira, P. M. (2015). DSM I, II, III, IV, 5 (1952-2013). Revista portuguesa de medicina geral e familiar, 31, 164-165. DOI: 10.32385/rpmgf.v31i3.11522
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Subjetividades
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.