Panelaço e o Estado de Exceção: Uma Leitura Psicanalítica da Convulsão Social Brasileira dos anos 2015-2016
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v18i1.5368Palabras clave:
psicanálise, panelaço, Dilma Rousseff, política, Brasil.Resumen
Nos anos 2015 e 2016, ocorreu, no Brasil, um evento político reconhecido pela mídia como Panelaço. Durante algumas transmissões televisivas da presidente Dilma, pessoas contrárias a seu governo batiam panelas nas janelas de suas casas. Esse comportamento teve algumas consequências na maneira de agir da governante que, em alguns momentos, abriu mão de se pronunciar. Este artigo, tendo como referencial teórico a psicanálise e o pensamento biopolítico do filósofo italiano Giorgio Agamben, pretende analisar o período descrito com o objetivo de tentar entender um modo brasileiro de fazer política e tomar esse evento como exemplo do Estado de exceção brasileiro.
Descargas
Citas
Agamben, G. (1995). Homo sacer: Il potere sovrano e la nuda vita (G. Einaudi, Ed.) Torino: Piccola Biblioteca Einaudi.
Agamben, G. (2003). Stato di eccezione.Torino: Bollati Boringhieri.
Agamben, G. (2008). Signatura Rerum. Torino: Bollati Boringhieri.
Druck, G. (2006). Os Sindicatos, os Movimentos Sociais e o Governo Lula: Cooptação e Resistência. OSAL, 6(19), 329-340.
Dunker, C. I. (2015). Mal estar, sofrimento e sintoma. São Pauo: Boitempo.
Freud, S. (2013). Totem e Tabu: algumas correspondências entre a vida psíquica dos selvagens e dos neuróticos (R. Zwick, Trad.) Porto Alegre: L&PM Editores. (Originalmente publicado em 1913).
Glynos, J. (2001). Social Research: An International Quarterly. Journal of political ideologies, 6, 191-214.
Glynos, J., & Stavrakakis, Y. (2008). Lacan and Political Subjectivity: Fantasy and Enjoyment in Psychoanalysis and Political Theory. Subjectivity, 24, 256-274.
Lacan, J. (1992). O Seminário, 17: O Avesso da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Originalmente publicado em 1969-70).
Laclau, E. (2011). Emancipação e diferença. Rio de Janeiro: EDUERJ.
Laclau, E., & Mouffe, C. (2004). Hegemonia y Estratégia Socialista. Hacia una Radicalización de la Democracia. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica.
Lara, N., J.r, & Ribeiro, C. T. (2011). Comunidades e o campo da política: Uma reflexão a partir da psicanálise. Fractal: Revista de Psicologia, 23(3), 579-594.
Marx, K. (1968). El Capital: Crítica de La Economía Política. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica. (Originalmente publicado em 1867).
Mouffe, C. (1999). Deliberative Democracy or Agonistic Pluralism? Social Research: An International Quarterly, 66(3), 745-758.
Vieira, R., J.r, & Mendonça, D. (2014). Rancière e Laclau: democracia além do consenso e da ordem. Revista Brasileira de Ciência Política, (13), 107-136.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.