Psicoterapia Infantil em Grupo: Possibilidades de Escuta de Subjetividades
Palabras clave:
Psicoterapia, Clínica infantil, Subjetividade, Grupo.Resumen
A psicoterapia infantil está em constante processo de constituir-se. Junto ao corpo teórico de conhecimento, faz-se necessário que os psicoterapeutas infantis estejam em constante diálogo com sua maneira de atuar, elaborando e transmitindo novos conhecimentos acerca da prática da clínica infantil. Nesse sentido, o presente artigo objetiva trazer novas reflexões a respeito da clínica infantil, fundamentada na psicanálise e na psicologia sócio-histórica e contextualizada em uma experiência de psicoterapia de grupo conduzida pelas autoras em um contexto de clínica-escola. O grupo era formado por quatro meninos, com faixa etária de seis a nove anos e demandas diversas. A partir das reflexões sobre as experiências vivenciadas junto às crianças, foi possível observar como a escuta em grupo exigiu que se considerassem os constantes encontros de subjetividades, bem como os estranhamentos ao outro. Assim, as crianças puderam vivenciar esses encontros e conflitos com o desenvolvimento psíquico dos outros integrantes, de forma a elaborar processos do próprio desenvolvimento. É importante ressaltar que se buscou construir um modelo de escuta particular nos atendimentos, de modo a possibilitar a escuta para cada criança em sua subjetividade e do grupo enquanto sujeito construído a partir das intensas relações estabelecidas entre os membros e destes conosco. Dessa forma, faz-se pertinente considerar que a clínica infantil em grupo construída foi elaborada a partir do olhar à criança e ao infantil, da atuação junto aos membros do grupo e das reflexões críticas pertinentes ao processo psicoterápico.Descargas
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