Música, indústria cultural e limitação da consciência

Autores/as

  • Ari Fernando Maia Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho/ Unesp
  • Deborah Christina Antunes Universidade Federal de São Carlos

Palabras clave:

indústria cultural, música, limitação da consciência, tipologia, Theodor Adorno

Resumen

A partir de uma pesquisa empírica que buscou estudar as relações entre sujeitos e música, no que tange a predileções e rejeições referentes a estilos, este artigo faz uma análise sustentada teoricamente em trabalhos de Theodor W. Adorno sobre música. Para isso recupera, inicialmente, o conceito de indústria cultural e de música como mercadoria. Realiza análises referentes à parte dos dados coletados na pesquisa por meio de entrevistas com 16 sujeitos, músicos e não-músicos divididos de modo proporcional. Apresenta ainda uma tipologia relacionada às justificativas de adesão a estilos por parte dos participantes da pesquisa, e posteriormente, com base em textos adornianos, uma tipologia referente à conduta musical, realizando uma reflexão a respeito da relação entre ambas e da utilidade da tipologia para a crítica social. Aborda a rejeição a estilos musicais e o esvaziamento da sua justificativa, que se baseia em estereótipos criados socialmente e introjetados pelos sujeitos. Considera a função da música como cimento social e ideologia que se constitui base de ressentimento e fixidez cujos resultados transparecem tanto na economia psíquica dos indivíduos, quanto na esfera pública.

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Publicado

2016-05-24

Cómo citar

Maia, A. F., & Antunes, D. C. (2016). Música, indústria cultural e limitação da consciência. Revista Subjetividades, 8(4), 1143–1176. Recuperado a partir de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/4900

Número

Sección

Artigos