A noção de não-consciente dos filósofos e o inconsciente freudiano
Resumen
O texto que se segue não tem absolutamente nenhuma pretensão de trazer à discussão que envolve Psicanálise e Filosofia algum novo ponto. Dito isso, o que propomos é uma leitura sistemática de maneira que algo possa ser compreendido acerca dessa discussão que se arrasta desde o início do século XX. Por tratar-se de uma convergência que comporta grande complexidade e dispersão, optamos por uma forma resumida de apresentação do problema para o fim que nos interessa. Portanto, tomaremos a discussão no contexto da modernidade sem, no entanto, prescindir da evolução do pensamento filosófico antecedente. Esse último terá um estatuto subliminar, uma forma de presença oculta. Sobre o fato de ser esta convergência complexa e relativamente dispersiva, é preciso fazer alguns esclarecimentos. Complexo por ser um espaço transdisciplinar, e por isso, exigir certo conhecimento das duas disciplinas envolvidas. Dispersivo porque tanto a Psicanálise, quando a Filosofia não se encerram em um conjunto teórico definitivo capaz de assegurar algum consenso. Esses dois pontos (complexidade e dispersividade), conferem a esta proposta um caráter introdutório o que justifica nossa opção por uma abordagem generalista, interessada em uma demarcação da problemática de forma mais ampla sem privilegiar essa ou aquela leitura filosófica ou psicanalítica. Tendo em vista esse propósito, tomaremos a noção de não-consciente presente na Filosofia de Plotino, passando brevemente pelos racionalistas Pierre Nicole e Espinoza, chegando finalmente à Filosofia moderna com Kant e Schopenhauer. Nesta primeira parte do trabalho será utilizado como referência principal o livro O Sono Dogmático de Freud produzido por Pierre Raikovic. A segunda parte do trabalho contempla a construção do conceito freudiano, tendo como referência o artigo metapsicológico O Inconsciente de 19151. Palavras-chave: Psicanálise, Filosofia, inconsciente, nãoconsciente, consciência.Descargas
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