Participación de delincuentes sexuales en intervención psicosocial: Trayectoria del miedo al valor

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i3.e14225

Palabras clave:

procesos terapéuticos, agresiones sexuales, delincuente sexual

Resumen

El presente estudio tiene como objetivo explorar las experiencias de hombres adultos autores de violencia sexual como participantes de una intervención psicosocial de grupo. Esta intervención objetiva la reflexión sobre la violencia cometida contra niños y adolescentes, es ofrecida por instituciones públicas de salud, y sus participantes son encaminados por los tribunales criminales. Se trata de una investigación cualitativa de carácter etnográfico. Se buscó conocer cómo ocurre el enfrentamiento de estigmas sociales, como también el compromiso con la actividad terapéutica. El instrumento utilizado fue la observación y el registro de ocho secciones de grupo. Los participantes fueron compuestos por seis hombres con media de edad de 44 años. El análisis se concentró en las observaciones de hablas y comportamientos relativos a las siguientes cuestiones: ¿Cómo fue su experiencia en el grupo? ¿Cómo fue participar de un grupo como este?  Para la discusión, los resultados fueron organizados en zonas de sentido: sentimientos; aprendizajes; cambios; y superación, siendo ejemplificados con hablas de los participantes. Los testimonios analizados enfocaron en la importancia de la construcción de un ambiente terapéutico, sin juzgamientos ni críticas, seguro y de reciprocidad, que favorezca una discusión de temas que no son debatidos en el cotidiano de estos hombres, además del énfasis en la positividad de la charla de grupo. El límite de la investigación se encuentra en el enfoque al tema, que trae una conversación plena de ansiedad, duda y miedo de admisión de culpabilidad. Otro límite es el acceso a estos individuos. Además de esto, hay la particularidad de que las autoras sean representantes del género femenino y estén investigando en un contexto caracterizado por impases característicos de ambientes extremamente machistas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ranieli Carvalho Gomes de Sousa, Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil

Mestranda no Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília. Graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB). Pós-graduada em Pensamento sistêmico e psicodrama para as práticas de saúde e educação com casais, famílias e grupos pelo Instituto Aprender Vivo.

Liana Fortunato Costa, Universidade de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil

Graduação em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1972), Mestrado em Psicologia pela Universidade de Brasília (1989) e Doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo (1998). 

Citas

Andrada, C. F. (2018). O método no centro: Relatos de campo de uma pesquisa psicossocial de perspectiva etnográfica. Psicologia USP, 29(2), 236-245. https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=305157319009

Barros, A. S. de, Ferraz, I. M., & Silva, K. C. da. (2022). Práticas da psicologia com ofensores sexuais privados de liberdade: O que revelam os artigos brasileiros? Teoría y Crítica de la Psicología, 18, 85–103. http://www.teocripsi.com/ojs/index.php/TCP/article/view/345/360

Beiras, A., Benvenutti, M. P., Toneli, M. J. F., & Cavaler, C. M. (2020a). Narrativas que naturalizam violências: Reflexões a partir de entrevistas com homens sobre violência de gênero. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, 17(1), 1-22. https://doi.org/10.5007/1807-1384.2020.e72407

Beiras, A., Bronz, A., & Schneider, P. de F. (2020b). Grupos reflexivos de gênero para homens no ambiente virtual: Adaptações, desafios metodológicos, potencialidades. Nova Perspectiva Sistêmica, 29(68), 61-75. http://doi.org/10.38034/nps.v29i68.606

Bernardes, J. P., & Mayorga, C. (2017). Um estudo sobre intervenções junto a homens autores de violência doméstica contra mulheres. Revista de Psicologia, 26(1), 1-15. http://dx.doi.org/10.5354/0719-0581.2017.46691

Bowden, L., Glorney, E., & Daniels, M. (2017). Individual’s experiences of sexual offending therapy in a forensic psychiatric setting. Journal of Sexual Aggression, 23(3), 278-290. https://doi.org/10.1080/13552600.2017.1343398

Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. (2013). Plano nacional de enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. Secretaria de Direitos Humanos. http://www.codigodeconduta.turismo.gov.br/images/documentos/PNEVSCA.pdf

Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. (1940, 7 de dezembro). Código Penal. Presidência da República. https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=DEL&numero=2848&ano=1940&ato=1bb0za61ENNRkTf8b

Flick, U. (2009). Introdução à Pesquisa Qualitativa (3a ed.). Artmed.

Ferreira, N. de M. (2019). Intervenção sistêmica no contexto da terapia com um homem autor de violência contra mulher: Estudo de caso. Nova Perspectiva Sistêmica, 28(63), 109-125. https://doi.org/10.38034/nps.v28i63.474

Fonseca, M. de C. F., Setubal, C. B., & Costa, L. F. (2019). Adulto autor de violência sexual: Estudo exploratório de avaliação de risco de reincidência. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 12(2), 389-409. http://dx.doi.org/10.36298/gerais2019120213

Geiger, B., & Fischer, M. (2017). Incarcerated sex offenders in rehabilitation account for their offending. Journal of Investigative Psychology and Offending Profile, 14(1), 43-59. https://doi.org/10.1002/jip.1460

Gobo, G., & Marciniak, L. (2016). What is ethnography? In D. Silverman (Eds.), Qualitative Research (4th ed., pp. 100 -151). SAGE.

Rey, L. F. G. (2005). Pesquisa qualitativa e subjetividade: Os processos de construção da informação. Pioneira Thomson Learning.

Grady, M. D., Swett, L., & Shields, J. J. (2016). The impact of a sex ofender treatment programme on the attachment styles of incarcerated male sexual offenders. Journal of Sexual Aggression, 22(1), 123-136. https://doi.org/10.1080/13552600.2014.894148

Habka, I. de C. (2017). A experiência do homem acusado de violência doméstica que participou de um grupo reflexivo para homens à luz da Gestalt-terapia [Monografia, Centro Universitário de Brasília]. Repositório Institucional CEUB. https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11471

Hollander, E. M., & Craig, M. (2013). Working with sexual offender via psychodrama. Sexual Offender Treatment, 8(2), 1-15.

Jerolmack, C., & Khan, S. (Eds.). (2018). Approaches to ethnography: analysis and representation in participant observation. Oxford University Press.

Lobanov-Rostovsky, C. (2015). Adult sex offender management. Sex Offender Managemente Assessment and Planning Initiative. https://www.womenagainstregistry.org/Resources/pdf/SOMAPI-AdultSexOffenderManagement.pdf

Marshall, W. L. (2018). A brief history of psychological theory, research, and treatment with adult male sex offenders. Current Psychiatry Reports, 20(8), 1-8. https://doi.org/10.1007/s11920-018-0920-0

Meneses, F. F. F., Ströher, L. M. C., Setubal, C. B., Wolff, L. dos S., & Costa, L. F. (2016). Intervenção psicossocial com o adulto autor de violência sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Contextos Clínicos, 9(1), 98-108. http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2016.91.08

Ministério da Justiça e Segurança Pública. (2017). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Secretaria Nacional de Políticas Penais. https://dados.mj.gov.br/dataset/infopen-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias

Murphy, C. M., & Richards, T. N. (2021). The efficacy of psychosocial interventions for partner violent individuals. In R. Goffner, J. W. White, L. K. Hamberger, A. Rosenbaum, V. Vaughan-Eden, & V. I. Vieth (Eds.), Hanbook of interpersonal violence and abuse across lifespan (pp. 3417-3444). Springer.

Nogueira, R. N. (2020). Distorções cognitivas de ofensores sexuais em interação grupal e familiar [Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília]. Repositório Institucional da UNB. https://repositorio.unb.br/handle/10482/39412

Nogueira, R. N., Costa, L. F., Passarela, C. de F. T., & Setubal, C. B. (2020). Apreensão do sofrimento do adulto ofensor sexual em intervenção psicossocial: Uma etnografia. Revista Subjetividades, 20(1), 1-15. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v20i1.e9713

Oliveira, J. de, & Scorsolini-Comin, F. (2021). Percepções sobre intervenções grupais com homens autores de violência contra as mulheres. Psicologia & Sociedade, 33, 1-18. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33221163

Orth, G. M. N., Cordeiro, M. P., & Muniz, L. A. C. (2021). Violência sexual intrafamiliar e justiça restaurativa: Relato de experiência de um caso atendido pelo CEJUSC Ponta Grossa-PR. Revista Humanidades & Inovação, 8(47), 208-215. https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/5622

Passarela, C. F. T., Setubal, C. B., Meneses, F. F. F., Wolff, L. dos S., Costa, L. F., Stroher, L. M. C., & Vieira, T. B. (2017). Intervenção psicossocial com adulto ofensor sexual: A experiência do Alecrim (PAV/SES/GDF). In K. A. Figueiredo (Org.), Direitos sexuais são direitos humanos: Coletânea de textos (pp. 71-74). Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

Penso, M. A., Conceição, M. I. G, Costa, L. F., Meneses, F. F. F., Ströher, L. M. C., Setubal, C. B., & Wolff, L. S. (2016). Perfil de ofensor sexual intrafamiliar adulto atendido em uma instituição de saúde. In L. F. Habigzang, L. C. A. Williams, & P. I. C. Gomide (Eds.), A outra face da violência: O agressor em múltiplos contextos (pp. 63-76). Juruá.

Poletto, M. P., Renner, A. M., Rebeschini, C., & Arteche, A. X. (2018). Intervenções psicológicas para homens perpetradores de violência contra a mulher: Uma revisão sistemática. Contextos Clínicos, 11(2), 268-283. https://doi.org/10.4013/ctc.2018.112.11

Przybylski, R. (2015). Recidivism of adult sexual offenders. Sex Offender Managemente Assessment and Planning Initiative. https://www.ojp.gov/library/publications/recidivism-adult-sexual-offenders

Said, A. P. (2019). Intervenção psicossocial com ofensoras/es sexuais intrafamiliares: Reflexões e componentes de avaliação de processo. Revista Psicologia Política, 19(46), 584-601. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7422813

Ministério da Saúde. (2018). Boletim Epidemiológico: Análise epidemiológica da violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil nos anos de 2011 a 2017. Secretaria de Vigilância em Saúde. http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/25/2018-024.pdf

Setubal, C. B., Wolf, L. dos S., & Costa, L. F. (2020). Pensamentos de risco de um adulto autor de violência sexual. Revista Psicologia e Saúde, 12(2), 105-122. https://dx.doi.org/10.20435/pssa.v0i0.897

Souza, F. B. de, & Maciel, W. L. da S. (2018). O tratamento que as Políticas Públicas e o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes têm realizado junto ao agressor sexual, com a finalidade de evitar reincidências. Revista do CEJUR/TJSC: Prestação Jurisdicional, 6(1), 33–48. https://doi.org/10.37497/revistacejur.v6i1.306

Stinson, J. D., Becker, J. V., & McVay, L. A. (2017). Treatment progress and behavior following 2 years of impatient sex offender treatment: A pilot inverstigation of safe offender strategies. Sexual Abuse: A Journal of Research and Treatment, 29(1), 3-27. https://doi.org/10.1177/1079063215570756

Tavares, A. S., Costa, L. F., & Moreira, D. L. (2021). Ofensa sexual cometida por adolescentes jovens/adultos. Aletheia, 54(2), 82-94. http://www.periodicos.ulbra.br/index.php/aletheia/article/view/6859

Vasconcelos, C. S. ds S., & Cavalcante, L. I. C. (2019). Caracterização, reincidência e percepção de homens autores de violência contra a mulher sobre grupos reflexivos. Psicologia & Sociedade, 31, 1-15. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2019v31179960

Vasconcellos, M. J. E. (2013). Pensamento sistêmico: O novo paradigma da ciência (10a ed.). Papirus Editora.

Wolff, L. dos S, Oliveira, E. S. de, Marra, M. M., & Costa, L. F. (2016). O recurso psicodramático na intervenção com o adulto autor de ofensa sexual. Revista Brasileira de Psicodrama, 24(2), 58-68. https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/269

World Health Organization. (2017). Responding to children and adolescents who have been sexually abused: WHO clinical guidelines. WHO. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/259270/9789241550147-%20eng.pdf?sequence=1

Publicado

2024-11-29

Cómo citar

Sousa, R. C. G. de, & Costa, L. F. (2024). Participación de delincuentes sexuales en intervención psicosocial: Trayectoria del miedo al valor . Revista Subjetividades, 24(3), 1–13. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i3.e14225

Número

Sección

Relatos de Pesquisa

Artículos más leídos del mismo autor/a