Dolor y psicoanálisis: ¿Que dices la fibromialgia sobre ser mujer?
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13302Palabras clave:
dolor, psicoanálisis, cuerpo, fibromialgia, mujerResumen
Ubicada entre los llamados dolores físicos y dolores psíquicos, la fibromialgia pone en jaque esta separación, desafiando las ciencias biomédicas y denunciando lo cuanto el cuerpo dicho orgánico es interpelado por el lenguaje, siendo, por lo tanto, elemento discursivo. Por ser discurso, la fibromialgia indica para las significaciones y formas de las sujetas relacionarse con el mundo y con unas mismas,
sirviendo como vía de expresión de lo que es ser mujer. Buscando establecer la relación entre fibromialgia y la subjetivación mientras mujer en la contemporaneidad, a partir de una perspectiva psicoanalítica, esta investigación entrevistó tres participantes, tomando por base el método clínico-cualitativo. Los resultados indican para el dolor como señal ambigua que aparece tanto cuando hay abuso del propio cuerpo en el trabajo, cuanto también cuando este cuerpo para, es decir, deja de producir el dolor siendo un indicador también para el intento constante de alcanzar un modelo, un ideal, y el abandono de una misma en búsqueda de estos ideales. Aún, alta demanda
de tareas, tanto en el ámbito público como en el privado y la constante disponibilidad para el otro, se mostraron puntos en común en las tres narrativas. Por fin, la intensificación de los dolores de la fibromialgia se presenta como un límite que las obliga a decir no para los imperativos relacionados a ser mujer en nuestra sociedad.
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