Post-live kidney transplant: Affective dynamics between donor and recipient
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e14227Keywords:
chronic kidney disease, kidney transplantation, living donors, PsychologyAbstract
Chronic kidney disease is a progressive and irreversible condition characterized by the slow loss of kidney function, which leads the patient to renal replacement therapy (RRT). Kidney transplantation is one of the available RRT modalities that can occur through a living or deceased donor and is considered the best option because it offers a better quality of life to patients. In cases of living transplants, the physical and psychological aspects of donors and recipients must be evaluated. Because it involves family relationships, it is common for expectations to arise when carrying out the procedure, some of which are focused on changes in the relationship between the donor and recipient pair after the procedure. Therefore, through a qualitative approach, this study aimed to understand the relationship dynamics between donors and recipients after undergoing kidney transplantation. Semi-structured interviews were conducted with 16 participants, eight of whom were transplant patients and their eight respective donors. Bardin's thematic content analysis was used to assess the data. The results highlighted two categories: feelings that influenced the motivation for donation and feelings that had repercussions after donation. It was found that the emotional impact of the recipient's suffering on the donor and the family, the hope of improving the quality of life of the sick relative, altruism, and the role of the donor's kinship were some of the reasons attributed to the decision to donate. Gratitude and the meaning of love given to the organ received were feelings aroused after the kidney transplant. It is concluded that feelings involved in this process had an impact on the emotional dynamics between donor and recipient in the post-transplant period in such a way as to strengthen the bond in a relationship that was already stable. The results contribute to improving the assistance provided based on comprehensive care for these subjects.
Downloads
References
Alencar, E. O. de, Silva, G. A. dos S., Salgado, N., Filho, Santos, E. J. F., Ferreira, T. C. A., & Corrêa, R. (2015). Estresse e ansiedade em transplante renal. Saúde e ciência online, 4(2), 61–82.
Almeida, A. M., & Rabinovich, E. P. (2018, 22 a 26 de outubro). Qualidade de vida da família frente ao adoecimento renal crônico. [Apresentação de trabalho]. 21° Semana de Mobilização Científica - SEMOC, Salvador, Bahia.
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. (2021). Manual de transplante renal.
https://site.abto.org.br/biblioteca_publicacao/manual-de-transplante-renal/
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. (2021). Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada estado (2014-2021). Registro Brasileiro de Transplantes-RBT, 27(4), 1-88.
https://site.abto.org.br/wp-content/uploads/2022/03/leitura_compressed-1.pdf
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. (2023). Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada estado (2015-2022). Registro Brasileiro de Transplantes, 29(4), 1-88.
https://site.abto.org.br/wp-content/uploads/2023/03/rbt2022-naoassociado.pdf
Bardin, L. (2016). Análise de conteúdo. Edições 70.
Brito, D. C. S. de., Paula, A. M. de., Grincenkov, F. R. dos S., Lucchetti, G., & Sanders-Pinheiro,
H. (2015). Análise das mudanças e dificuldades advindas após o transplante renal: Uma pesquisa qualitativa. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 23(3), 419–426. https://doi.org/10.1590/0104-1169.0106.2571
Chen, K.-H., Weng, L.-C., & Lee, S. (2010). Stress and stress-related factors of patients after renal transplantation in Taiwan: A cross-sectional study. Journal of Clinical Nursing, 19(17-18), 2539–2547. https://doi.org/10.1111/j.1365-2702.2009.03175.x
Cruz, M. G. da S., Daspett, C., Roza, B. de A., Ohara, C. V. da S., & Horta, A. L. de M. (2015).
Vivência da família no processo de transplante de rim de doador vivo. Acta Paulista de Enfermagem, 28(3), 275–280. https://doi.org/10.1590/1982-0194201500046
Dantas, G. C., Galão, J. A., Pompeo, L. L., Titenis, L. V., Souza, F. L. de, & Uscocovish, V.
S. M. (2020). Comparação da evolução pós-operatória precoce em pacientes submetidos a transplante renal com rins de doadores vivos e falecidos, na cidade de Cascavel-PR. Fag Journal of Health, 2(2), 172–179. https://doi.org/10.35984/fjh.v2i2.188
Fernandes, L. (2011). Histórias de doação de rim: Explorando narrativas e repertórios interpretativos de doadores [Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Ceará]. Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/2284
Ferreira, D. R., & Higarashi, I. H. (2021). Representações sociais sobre doação de órgãos e tecidos para transplantes entre adolescentes escolares. Saúde e Sociedade, 30(4), 1-12. https://doi.org/10.1590/s0104-12902021201049
Ferreira, V. M. A. P., Almeida, I. G., Saber, L. T. S., Caseiro, J., & Gorayeb, R. (2009). Aspectos psicológicos de doadores de transplante renal. Aletheia, (30), 183–196. https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1413-03942009000200015&lng=pt&nrm=iso
Garcia, C. D., Pereira, J. D., & Garcia, V. D. (2015). Doação e transplante de órgãos e tecidos. Segmento Farma.
Golin, G., & Benetti, S. (2010). O abrigamento precoce: Vínculos iniciais e desenvolvimento infantil. In M. H. Franco (Org.), Formação e rompimento de vínculos (pp. 169–190). Summus.
International Society of Nephrology. (2019, 18 April). Global Kidney Health Atlas. Initiatives.
http://www.theisn.org/global-atlas
Jesus, N. M., Souza, G. F. de, Mendes-Rodrigues, C., Almeida, O. P., Neto, Rodrigues, D.
D. M., & Cunha, C. M. (2019). Quality of life of individuals with chronic kidney disease on dialysis. Brazilian Journal of Nephrology, 41(3), 364–374. https://doi.org/10.1590/2175-8239-jbn-2018-0152
Kohlsdorf, M. (2017). Avaliação psicológica de candidatos a transplante renal intervivos. Psicologia Argumento, 30(69), 337-346. https://doi.org/10.7213/psicolargum.v30i69.23289
Lazzaretti, C. T. (2017). Transplantes de órgãos: Avaliação psicológica. Psicologia Argumento, 24(45), 35-43. https://doi.org/10.7213/psicolargum.v24i45.20019
Lee, Y., Park, H., Jee, H., Lee, H., Gwon, J., Min, H., Jung, C., Kim, M., & Cho, C. (2020). Psychological characteristics and associations between living kidney transplantation recipients and biologically related or unrelated donors. BMC Nephrology, 21(1), 1-9. https://doi.org/10.1186/s12882-020-02017-y
Lei nº 9.434, de 04 de fevereiro de 1997. (1997, 5 de fevereiro). Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. Presidência da República. https://legis.senado.leg.br/norma/551310
Marques, T. M. de M., Costa, R. M. do A., Souto, F. C. de O., & França, A. M. B. de. (2016). Qualidade de vida em pacientes submetidos a transplante renal. Ciências Biológicas e da Saúde, 3(3), 119–132. https://periodicos.set.edu.br/fitsbiosaude/article/view/3396
Matsuoka, É. T. de M., Rodrigues, M. L. F. de M., Silva, J. M. M. da, Galindo, W. C. M., & Galvão, J. O. (2019). A comunicação profissional de saúde-usuário(a) na doença renal crônica. Revista Subjetividades, 19(1), 1-15. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v19i1.e7593
Melo, G. B. de, Aguiar, A. K. B., Melo, G. B. de, Silva, V. M. dos S., Albuquerque, M. C. dos S. de, & Brêda, M. Z. (2012). Os sentimentos das pessoas que aguardam por um órgão ou tecido na fila única de transplante. Brazilian Journal of Transplantation, 15(3), 1661–1669. https://doi.org/10.53855/bjt.v15i3.183
Minayo, M. C. de S. (2017). Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: Consensos e controvérsias. Revista Pesquisa Qualitativa, 5(7), 1–12. https://editora.sepq.org.br/rpq/article/view/82
Minayo, M. C. de S. (2014). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde (14a ed.). Hucitec.
Ministério da Saúde. (2014). Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_clinicas_cuidado_paciente_rena
l.pdf
Nerbass, F. B., Lima, H. do N., Thomé, F. S., Vieira, O. M., Neto, Lugon, J. R., & Sesso, R. (2022). Brazilian dialysis survey 2020. Brazilian Journal of Nephrology, 44(3), 349-357. https://doi.org/10.1590/2175-8239-jbn-2021-0198
Pereira, B. (2022). O cuidador familiar do paciente renal crônico. In B. de S. Pereira, & N. M.
S. Fernandes (Orgs.), Psicologia & Nefrologia teoria e prática (pp. 490-512) .Sinopsys.
Pereira, B., & Rudnicki, V. (2022). Saúde mental e abordagem psicológica na hemodiálise. In B. de
S. Pereira, & N. M. S. Fernandes (Orgs.), Psicologia & Nefrologia teoria e prática (pp. 327– 362). Sinopsys.
Quintana, A. M., & Müler, A. C. (2017). Da saúde à doença: Representações sociais sobre a insuficiência renal crônica e o transplante renal. Psicologia Argumento, 24(44), 83-85. https://doi.org/10.7213/psicolargum.v24i44.20233
Ribeiro, D. (n.d.). Altruísmo. In Dicio, Dicionário Online de Português. 7Graus. https://www.dicio.com.br/altruismo/
Ryu, S., Yoon, S. C., Hong, K. E., & Kim, J. M. (2019). Psychosocial issues related to donor’s decision-making in living donor liver transplantation. Annals of Transplantation, 24, 576–583. https://doi.org/10.12659/aot.916340
Sajjad, I., Baines, L. S., Salifu, M., & Jindal, R. M. (2007). The Dynamics of Recipient- Donor Relationships in Living Kidney Transplantation. American Journal of Kidney Diseases, 50(5), 834–854. https://doi.org/10.1053/j.ajkd.2007.07.029
Santos, F. K. dos., & Valadares, G. V. (2013). Conhecendo as estratégias de ação e interação utilizadas pelos clientes para o enfrentamento da diálise peritoneal. Escola Anna Nery, 17(3), 423–431. https://doi.org/10.1590/s1414-81452013000300004
Santos, L. F., Prado, B. da C., Castro, F. P. dos S., Brito, R. F., Maciel, S. C., & Avelar, T. C. (2018). Qualidade de Vida em Transplantados Renais. Psico-USF, 23(1), 163–172. https://doi.org/10.1590/1413-82712018230114
Souza, E. V. de, Jr., Brito, S. de A., Rosa, R. S., Boery, E. N., & Boery, R. N. S. de O. (2018). Impacto dos fatores associados à sintomatologia depressiva na saúde de idosos em hemodiálise. Enfermería actual en Costa Rica, (35), 1-14. https://doi.org/10.15517/revenf.v0i35.31519
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Subjetividades

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.