Lived experiences of customers in the person-centered approach: A phenomenological study
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i1.e13607Keywords:
client-centered psychotherapy, phenomenology, person-centered approach, phenomenological research, clinical psychologyAbstract
Psychotherapy presents itself as a modality of clinical psychological care that has been acquiring greater relevance as a result of the psychological impacts triggered by the Covid-19 pandemic that affect the population, representing a space for mental health care. This phenomenological research aimed to intersubjectively understand the experiences of clients assisted in Client-Centered Psychotherapy, developed in the context of the Person-Centered Approach. From individual dialogic meetings held with nine participants, Comprehensive Narratives were written containing significant elements of their experience, apprehended by the researcher and, later, a Synthesis Narrative contemplating the essential elements of these experiences as a whole. The structuring elements of the phenomenon that emerged were: (1) The relationship with the psychotherapist makes the client aware that “I exist in this relationship”; (2) The recognition of oneself as an autonomous person who does not need to be directed, as she owns her own path and history; (3) Psychotherapy is experienced as a construction in partnership; (4) Possibilities that open up in the therapist-client relationship resonate beyond psychotherapy sessions. The phenomenology developed by Husserl and Stein and Humanistic Psychology contributed to a psychological understanding of the phenomenon, evidencing the active role of the client in the therapeutic process and the transforming potential of the intersubjective relationship, propitiating self-knowledge and psychological growth.
Downloads
References
Amatuzzi, M. M. (2009). Psicologia fenomenológica: uma aproximação teórica humanista. Estudos de Psicologia, 26(1), 93-100. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2009000100010.
Bello, A. A. (2004). Fenomenologia e ciências humanas: Psicologia, história e religião (M. Mahfoud & M.Massimi Trads.) Editora da Universidade de Caxias do Sul.
Bello, A. A. (2015). Pessoa e Comunidade Comentários: Psicologia e Ciências do Espírito de Edith Stein (M. Mahfoud & Ir J. T. Garcia Trads.). Artesã Editora
Benjamin, W. (1994). Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política (3a ed.). Brasiliense.
Bezerra, M. C. S., & Cury, V. E. (2023). A experiência intersubjetiva na ludoterapia humanista: Uma perspectiva fenomenológica. Psicologia: Ciência e Profissão, 43, 1-19. https://doi.org/10.1590/1982-3703003250265
Bohart, A. C., & Tallman, K. (1999). How clients make therapy work: The process of active self-healing. American Psychological Association.
Bohart, A. C. (2000). The client is the most important common factor: Clients’ self-healing capacities and psychotherapy. Journal of Psychotherapy Integration, 10(2), 127-149. https://doi.org/10.1023/A:1009444132104
Brisola, E. B. V., & Cury, V. E. (2016). Researcher experience as an instrument of investigation of a phenomenon: An example of heuristic research. Estudos de Psicologia, 33(1), 95–105. https://doi.org/10.1590/1982-027520160001000010
Brisola, E. B. V., Cury, V. E., & Davidson, L. (2017). Building comprehensive narratives from dialogical encounters: A path in search of meanings. Estudos de Psicologia, 34(4), 467–475. https://doi.org/10.1590/1982-02752017000400003
Brum, E. H. M., Frizzo, G. B., Gomes, A. G., Silva, M. R., Souza, D. D. & Piccinini, C. A. (2012). Evolução dos modelos de pesquisa em psicoterapia. Estudos de Psicologia, 29(2), 259-269. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2012000200012
Cook, D. & Monk, L. (2020). ‘Being able to take that mask off’: Adolescent clients’ experiences of power in person-centered therapy relationships. Person-Centered and Experiential Psychotherapies, 19(2), 95–111. https://doi.org/10.1080/14779757.2020.1717982.
Correia, K. C. R., & Moreira, V. (2016). A experiência vivida por psicoterapeutas e clientes em psicoterapia de grupo na clínica humanista-fenomenológica: Uma pesquisa fenomenológica. Psicologia USP, 27(3), 531–541.
https://doi.org/10.1590/0103-656420140052
Cury, V. E. (1993). Abordagem centrada na pessoa: Um estudo sobre as implicações dos trabalhos com grupos intensivos para a Terapia Centrada no Cliente. [Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas]. Repositório Institucional da UNICAMP. https://doi.org/10.47749/T/UNICAMP.1993.71838
Cury, V. E. (2021). Intervenções psicológicas e processos intersubjetivos: Pesquisas em psicologia clínica sob uma perspectiva humanista e fenomenológica. In E. Dutra & V. E. Cury (Orgs.), Pesquisas fenomenológicas em psicologia (pp. 93-107). Editora CRV.
Davidson, L. (2003). Living outside mental illness: Qualitative studies of recovery in schizophrenia. New York University Press.
Fadda, G. M. (2020). A experiência vivida por pessoas diagnosticadas como autistas, a partir de encontros dialógicos. [Tese de Doutorado, Pontifícia Universidade Católica de Campinas]. Repositório Institucional PUC Minas. https://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/handle/123456789/15743.
Fadda, G. M., & Cury, V. E. (2021). O Fenômeno da Intersubjetividade na Relação Psicoterapêutica. Revista Subjetividades, 21(Esp.1), 1-13. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v21iEsp1.e9445
Fernandes, C. I. G. B. R. (2012). O desenvolvimento da colaboração terapêutica num caso de sucesso seguido em Terapia Centrada no Cliente. [Dissertação de Mestrado, Escola de Psicologia, Universidade do Minho]. Repositório da Universidade do Minho. https://hdl.handle.net/1822/23101
Florêncio, J. F. B. (2014). A perspectiva do paciente sobre processos e mecanismos de mudança em psicoterapia, em contexto naturalístico. [Dissertação de Mestrado, Universidade de Lisboa]. Repositório da Universidade de Lisboa. https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/18140/1/ulfpie047197_tm.pdf
Guimarães, A. C. B. & Mahfoud, M. (2013). Tornar-se si mesmo: Elaborações a partir de Luigi Giussani e Edith Stein. In M. Mahfoud & M. Massimi (Orgs.), Edith Stein e a psicologia: Teoria e pesquisa (pp. 195-216). Artesã Editora.
Husserl, E. (2006). Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: Introdução geral à fenomenologia pura (M. Suzuki, Trad.). Ideias & Letras. (Trabalho original publicado em 1913).
Husserl, E. (2020). A idéia da fenomenologia: Cinco lições. Editora Vozes. (Trabalho original publicado em 1907).
Leonardi, J. L., & Meyer, S. B. (2015). Prática Baseada em Evidências em Psicologia e a História da Busca pelas Provas Empíricas da Eficácia das Psicoterapias. Psicologia: Ciência e Profissão, 35(4), 1139–1156. https://doi.org/10.1590/1982-3703001552014
Mahfoud, M., & Massimi, M. (2008). A pessoa como sujeito da experiência: Contribuições da fenomenologia. Memorandum: Memória e História Em Psicologia, 14, 52–61. http://www.fafich.ufmg.br/~memorandum/a14/mahfoudmassimi02.pdf
Moreira, V. (2010). Revisitando as fases da abordagem centrada na pessoa. Estudos de Psicologia, 27(4), 537–544. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2010000400011
Moura, T. B. (2022). A Experiência Vivida de Clientes em Psicoterapia na Abordagem Centrada na Pessoa: Um Estudo Fenomenológico. [Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de Campinas]. Repositório Institucional PUC Minas. https://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/handle/123456789/16517.
Murphy, D. & Cramer, D. (2014). Mutuality of Rogers’s therapeutic conditions and treatment progress in the first three psychotherapy sessions. Psychotherapy Research, 24(6), 651–661. https://doi.org/10.1080/10503307.2013.874051
O’ Hara, M. M. (1983). A consciência do terapeuta. In C. Rogers, J. K. Wood, M. M. O’ Hara & A. H. L. Fonseca (Orgs.), Em busca de vida: Da terapia centrada no cliente à abordagem centrada na pessoa (2a ed., pp. 97-102). Summus.
Oliveira, A. E. G., & Cury, V. E. (2020). A experiência de pacientes assistidos por um serviço de atenção domiciliar (SAD). Psicologia Em Estudo, 25, 1–15. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v25i0.44108
Pagès, M. (1976). Orientação Não Diretiva em Psicoterapia e em Psicologia Social (A. S. Santos, Trad.). Editora da Universidade de São Paulo.
Rogers, C. R., & Stevens, B. (1976). De pessoa para pessoa: O problema de ser humano. Pioneira. (Trabalho original publicado em 1967).
Rogers, C. R. (1982). Tornar-se pessoa. Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1961).
Rogers, C. R. (1983). Um jeito de ser. Editora EPU. (Trabalho original publicado em 1980).
Rogers, C. R. (1986) Sobre o Poder Pessoal (2a ed.). Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1977).
Rogers, C. R. (1992). Terapia centrada no cliente. Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1951).
Schlien, J. M. (1976). O estudo da esquizofrenia pela terapia centralizada no cliente: Primeira aproximação. In C. R. Rogers & B. Stevens (Orgs.), De pessoa para pessoa: O problema de ser humano (pp. 173-190). Pioneira.
Souza, D. (2006). Investigação em psicoterapia: Contexto, questões e controvérsias - Possíveis contributos da perspectiva fenomenológico existencial. Análise Psicológica, 3(24), 373–382. https://doi.org/10.14417/ap.177.
Stein, E. (1999). Natura, persona, mistica: Per una ricerca cristiana della verità (2a ed., pp. 115-147). Città Nuova. (Trabalho publicado em 1932-3).
Stein, E. (2013). La struttura della persona umana: Corso di antropologia filosófica. Città Nuova. (Trabalho original publicado em 1932-3).
Suzuki, J. Y. (2018). A Qualitative Investigation of Psychotherapy Clients’ Perceptions of Positive Regard. [Tese de Doutorado]. Columbia University.
Telles, T. C. B., Boris, G. D. J. B., & Moreira, V. (2014). O conceito de tendência atualizante na prática clínica contemporânea de psicoterapeutas humanistas. Revista Da Abordagem Gestáltica - Phenomenological Studies, 20(1), 13–20. https://doi.org/10.18065/RAG.2014v20n1.2
Trancas, B. V., Melo, J. C., & Santos, N. B. (2008). O pássaro de Dodó e os factores comuns em psicoterapia. Revista do Serviço de Psiquiatria Do Hospital Fernando Fonseca, 4(2), 75–87.
Wampold, B. E. (2015). How important are the common factors in psychotherapy? An update. World Psychiatry, 14(3), 270–277. https://doi.org/10.1002/wps.20238
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Revista Subjetividades
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.
