Mulheres Heterossexuais em Relacionamento Estável: Limites do Aconselhamento em DST/HIV/AIDS
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.15.3.350-361Palavras-chave:
hiv, aids, conjugalidade, fidelidade, riscoResumo
Diante do quadro mais geral de feminização da epidemia de Aids no Brasil, com o aumento de casos em mulheres heterossexuais em relacionamento estável este artigo analisa questões ligadas à não adoção de comportamento preventivo, neste grupo. Considera-se que a não adoção aponta uma dificuldade de negociar o preservativo, dificuldade que embora possa estar relacionada a valores como fidelidade e confiança, os extrapola. De modo a examinar as dificuldades quanto aos modos de prevenção nesta população em particular, foram realizadas entrevistas com cinco mulheres que se dirigiram a um Centro de Testagem e Aconselhamento em DST/HIV/AIDS para o reteste do anti-HIV, grupo onde, pela demanda de reteste, identificava-se dificuldades quanto à adoção do preservativo. Analisando o discurso das entrevistadas evidenciou-se um conflito entre a recomendação de uso do preservativo como prevenção à doença e valores de ordem subjetiva e cultural, como pacto de fidelidade presente em todas as formas de conjugalidade. Tais valores se situam, segundo os relatos, além das recomendações que as entrevistadas haviam recebido sobre a prevenção à doença.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.