“Aufhebung” de los Diques Animicos en el Amor y el Duelo
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.15.2.167-177Palavras-chave:
Aufhebung, diques anímicos, amor, duelo, exposição do corpo, dorResumo
Freud, sobre a sexualidade e suas pretensões de prazer parcial inscreve o conceito hegeliano de "Aufhebung". Estabelece uma perspectiva dialética no desdobramento de apetência pulsional de prazer. Não há prazer sem lei, sem limite. Propõe a vergonha, o asco e a moral, como diques anímicos na busca de prazer pulsional. O gozo, plus-de prazer, desprende-se de sobrepujar esta função limite do dique anímico. É o que as tecnologias cibernéticas oferecem ao amor, cancelando os limites entre público e privado. O amor em linha auspicia a irrupção da ousadia superando os diques anímicos. A tecnologia diviniza a imagem num encontro desafiante que deixa a um lado os escrúpulos , em nome de um amor disposto a tudo ante um desconhecido. Cultivam-se relações imaginarias aonde o corpo aparece como súbdito da vontade imperiosa de um outro enaltecido. Estes corpos impudicos e tecnificados, no cenário do amor também podem mostrar-se nas suas feridas e mutilações. Sem pudor se entrega o corpo a mirada à mirada surpreendida do outro. Também na perda desse amor, ou a do ser amado se vêm sulcadas pela impudicícia. Duas mulheres realizam sobre seus corpos as intenções de subjetivação de suas perdas. A dor, outro dique, outro limite na meta pulsional do prazer, é superado ao abrir o corpo à mirada do outro. O amor em linha derroca os limites exibindo o privado e o duelo oscila entre fazer do corpo um exercício de massacre e privatizar o ritual. Os diques podem inscrever-se como resistência ao duelo, e podem antepor a toda experiência de duelo. Essas funções do limite dirigem-se à mobilização do prazer e do gozo. Também podem sufocar, bloquear, o tramite subjetivo do duelo, em tanto reconhecimento e simbolização da falta.Downloads
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