Sobre a importância do corpo para a continuidade do ser
Palavras-chave:
corpo, ser, continuidade, integração, personalização.Resumo
Da forma como Donald Winnicott o entendia, o corpo seria essencial para a psique, na medida em que ela era vista, antes de tudo, como uma organização específica, proveniente da elaboração imaginativa das funções corporais. Contudo, do ponto de vista do indivíduo em processo de amadurecimento emocional, o autor não considerava que o “self” e o corpo seriam inerentemente superpostos. Ainda assim, para que houvesse saúde, seria necessário que essa superposição se tornasse um fato. Gradualmente, a psique chegaria a um acordo com o corpo, de tal forma que, na saúde, deveria existir um estado no qual as fronteiras corporais seriam também as fronteiras da psique. Levando em conta estas considerações, o objetivo principal do presente artigo é delimitar o lugar do corpo na obra do psicanalista inglês, procurando articular esse conceito com a experiência de continuidade do ser. Para isso, percorremos os seus principais artigos sobre o tema, desde os anos trinta até o início da década de setenta, supondo que desta maneira é possível detectar, de forma mais rigorosa, as principais transformações pelas quais passaram as relações entre corpo e ser. No decorrer deste percurso, são discutidas ainda outras noções e conceitos fundamentais formulados pelo autor, tais como os de integração, personalização, “holding” e “handling”, assim como a sua abordagem dos distúrbios psicossomáticos.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.