O Adolescente que Cometeu Abuso Sexual Extrafamiliar: Motivação e Sofrimento
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.14.1.94-104Palavras-chave:
Adolescente, Abuso sexual, Violência extrafamiliar, Subjetividade.Resumo
Este artigo busca analisar os sentidos subjetivos que adolescentes que cometeram abuso sexual atribuem à violência cometida. Esta é uma realidade pouco conhecida e discutida no Brasil. O estudo evidencia aspectos da subjetividade de dois adolescentes a partir da análise de entrevistas clínicas. O estudo da subjetividade desses adolescentes permite conhecer sua realidade social, assim como conhecê-los em sua singularidade para que tenham acesso à atenção específica e não mais cometam abusos sexuais. Recorreu-se à Teoria da Subjetividade de González Rey como fundamentação teórica e ao seu método construtivo-interpretativo. Os resultados evidenciam que a violência configura-se um marco que limita o desenvolvimento desses adolescentes, seja por dimensões individuais ou sociais. Muitas são as contradições que constituem sua subjetividade: curiosidade e repressão da sexualidade; experimentação do ato sexual e arrependimento; relação submissa à mãe controladora e dominadora; desejo e culpa. Ressalta-se a importância do compromisso ético e social da psicologia diante desta realidade complexa. Não se trata apenas de promover o desenvolvimento psíquico saudável desses adolescentes, mas também de empreender o rompimento do ciclo de violência sexual e social. Palavras-chave: Adolescente, Abuso sexual, Violência extrafamiliar, Subjetividade.Downloads
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