Cinema e Psicanálise - Oscar & Wilder: Um Caso Limite
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v24i2.e12963Palavras-chave:
alucinação, estado limite, sexualidade, sublimação, traumaResumo
O objetivo deste artigo é analisar a temática dos pacientes limítrofes e o trauma através da análise do filme Oscar & Wilder Amor Improvável. O filme retrata a história de Oscar, um menino que passa por momentos traumáticos ao longo da sua infância, que devido a sua construção subjetiva se atualizaram, na vida adulta, através de mecanismos de defesas particulares do sujeito limítrofe. Procura-se entender como se presentifica uma situação traumática em uma estrutura limítrofe, debruçando em algumas obras de Green e Ferenczi, entre outros, além de conceitos importantes de Freud para a Psicanálise. Aborda-se temas importantes sobre a construção subjetiva desses sujeitos, em relação aos cuidados ao infans na fase do narcisismo primário, o conceito de mãe morta, circuito pulsional, o processo de clivagem e os mecanismos de defesa que ficaram evidenciados nessa estrutura do personagem principal. Inclui-se a abordagem da temática da produção artística nesses casos limítrofes, refletindo sobre essas manifestações como uma forma de descarga pulsional em contraponto a um destino pulsional.Downloads
Referências
Attié, J. (1997). Sublimação – Sintoma? In M. A. C. Ribeiro, & M. B. Motta (Orgs.), Os destinos da pulsão: Sintoma e sublimação (pp. 145-183). Kalimeros – Escola Brasileira de Psicanálise.
Candi, T. S. (2020). O duplo limite: O aparelho psíquico de André Green. Editora Escuta.
Ferenczi, S. (2011). Obras Completas Psicanálise IV (pp. 1-15). Editora Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1928).
Ferenczi, S. (2011) Obras Completas Psicanálise IV (pp. 125-135). Editora Martins Fontes. (Trabalho original publicado em 1934).
Dunn, S. (Diretor). (2015). Oscar & Wilder: Amor Improvável [Filme]. Rhombus Media.
Freud, S. (2020). Além do Princípio do Prazer. Editora Autêntica. (Trabalho original publicado em 1920).
Freud, S. (2019). As pulsões e seus destinos (P. H. Tavares Trad.). Editora Autêntica. (Trabalho original publicado em 1915).
Green, A. (1988). Narcisismo de Vida, Narcisismo de Morte (pp. 87-142). Editora Escuta.
Green, A. (1988). Narcisismo de Vida, Narcisismo de Morte (pp. 33-86). Editora Escuta. (Trabalho original publicado em 1976).
Green, A. (1980). Narcisismo de Vida, Narcisismo de Morte (pp. 240-273). Editora Escuta.
Green, A. (2017). A Loucura Privada: Psicanálise de casos-limite (pp. 103-135). Editora Escuta. (Trabalho original publicado em 1976).
Laplanche, J. (1992). Vocabulário da Psicanálise. Martins Fontes.
Mendes, L. C. (2020). Trauma e luto impossível: Sobre a clínica contemporânea dos pacientes limítrofes. Editora Pembroke Collins.
Nasio, J. (1997). Lições sobre os 7 conceitos cruciais da psicanálise. Zahar.
Pereira, C. N. (2007) O trauma, o estranho e o psiquismo infantil: Consequências da violência intrafamiliar. Editora Letra Capital.
Roudinesco, E., & Plon, M. (1998). Dicionário de Psicanálise. Editora Zahar. (Trabalho original publicado em 1944).
Zimerman, D. E. (2008) Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise. Artmed.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Subjetividades
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.