Resíduos bíblicos na poesia colonial brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5020/23180714.2014.29.1.50-68Palavras-chave:
Persuasão. Diabo. Residualidade.Resumo
O Diabo sempre foi alvo de inquietações, porque sua figura passou por muitas modificações no decorrer dos tempos. Tendo como base, em geral, o texto bíblico, a interpretação acerca do Diabo foi diferente em cada momento histórico. Porém, a noção de um mal, por vezes personificado na personagem do Diabo, mantém-se até os nossos dias. Nesta breve análise, deter-nos-emos sobre os resíduos do imaginário diabólico bíblico em torno da persuasão, desvinculados da ideologia maligna comumente relacionada com o Diabo, encontrados na poesia sacra de Gregório de Matos e em Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, poetas do período colonial brasileiro. Para tanto, faremos uso da Teoria da Residualidade (PONTES, 1999), segundo a qual nada é original na cultura e na literatura, mas, pelo contrário, tudo remanesce de outros tempos e espaços. Assim, pretendemos demonstrar que a essência da persuasão diabólica bíblica, isto é, o resíduo, permanece, o que demonstra que as culturas e, especificamente, as literaturas, estão em contínuo processo de entrecruzamento.Downloads
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Publicado
2014-01-30
Como Citar
Soares, J. T. L., & Silveira de Pontes Medeiros, F. R. (2014). Resíduos bíblicos na poesia colonial brasileira. Revista De Humanidades, 29(1), 50–68. https://doi.org/10.5020/23180714.2014.29.1.50-68
Edição
Seção
Artigos