Pensar - Revista de Ciências Jurídicas
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<p> </p> <div style="text-align: justify;"> <p><img src="https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/4d/5c/3a/4d5c3a32636aa5cbfce0b6b614184128.png" alt="width=" height="230" align="center" /></p> <p><span style="font-weight: 400;">A </span><strong>Pensar – Revista de Ciências Jurídicas</strong><span style="font-weight: 400;">, foi criada pelo Centro de Ciências Jurídicas da Universidade de Fortaleza (Unifor) em 1992. Desde então, tem sido um importante veículo para o debate acadêmico, influenciando o meio jurídico e áreas afins. É uma plataforma digital </span><span style="font-weight: 400;"> de acesso aberto e gratuito, composta</span><span style="font-weight: 400;">(o)</span><span style="font-weight: 400;"> por material acadêmico de elevada qualidade, com o propósito favorecer a </span><span style="font-weight: 400;">disseminação </span><span style="font-weight: 400;">do conhecimento na área jurídica. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A revista publica trimestralmente artigos científicos, resultados de pesquisas, ensaios críticos, traduções de obras relevantes e resenhas detalhadas, com pertinência temática à linha editorial. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Todas as suas edições estão disponíveis em formato digital, no portal de revistas eletrônicas da Unifor </span><span style="font-weight: 400;">(</span><a href="http://periodicos.unifor.br/rpen"><span style="font-weight: 400;">http://periodicos.unifor.br/rpen</span></a><span style="font-weight: 400;">).</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Reconhecida por sua qualidade acadêmica, a revista foi classificada no estrato A3 pela Comissão QUALIS/CAPES (2017-2020) e está indexada em diversos diretórios e indexadores. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A Pensar constitui um importante fórum para pesquisadores, acadêmicos e profissionais, na medida em que favorece o diálogo entre pesquisadores das diversas regiões do Brasil e de países estrangeiros, publicando os textos originários de diferentes escolas e pensamento jurídico.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A Pensar <em><strong>não cobra taxas</strong></em> para submissão, processamento e publicação de manuscritos.</span></p> <p style="text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-size: small;">*e-ISSN-2317-2150</span></strong></p> <p style="text-align: justify;"><strong><span style="color: black; font-size: small;">Contato Principal</span></strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Katherinne Maciel / Sidney Filho</span> - Editores-Chefes </p> <p>Contato: (85)3477-3805</p> <div class="email">revistapensar@unifor.br </div> <div class="email"> </div> <div class="email">Universidade de Fortaleza - Unifor</div> <div class="email">Av. Washington Soares, 1321<br />Bairro: Edson Queiroz<br />Fortaleza, Ceará, Brasil</div> <div class="email">CEP: 60.811-905<br /><a href="https://www.unifor.br/">https://www.unifor.br/</a></div> <div class="email"> </div> <ul> <li> <div id="sponsors"> <h3>Sponsors</h3> <ul> <li><a href="https://www.unifor.br/fundacao-edson-queiroz">Fundação Edson Queiroz</a></li> </ul> </div> <div id="contributors"> <h3>Fontes de Apoio</h3> <ul> <li><a href="https://www.unifor.br/fundacao-edson-queiroz">Fundação Edson Queiroz - FEQ</a></li> </ul> <p><span style="color: black; font-size: small;"><img src="https://ojs.unifor.br/public/site/images/ggomes/logo-creative-commons-59461f35879978824b9de100f8eea353.png" alt="" width="66" height="25" /></span></p> </div> </li> </ul> </div>Universidade de Fortalezapt-BRPensar - Revista de Ciências Jurídicas1519-8464<div style="text-align: justify;">É permitida a reprodução de artigos em qualquer meio, desde que citada a fonte. Todos os direitos são reservados à Fundação Edson Queiroz – Unifor. A revista utiliza a licença Creative Commons vs 3.0, com as condições “atribuição não comercial” e “não adaptada” (CC BY-NC 3.0).O direito à proteção de dados pessoais na fronteira do capitalismo de dados e do colonialismo digital
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/15201
<p>O presente artigo pretende observar o desenvolvimento de modelos regulatórios do direito à proteção de dados pessoais, analisando como o modelo atual de regulação, fundado na livre circulação de dados, legitima o capitalismo de dados e fortalece o colonialismo digital do Sul Global, com ênfase na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Para tanto, adota-se o método de abordagem fenomenológico-hermenêutico, o método de procedimento monográfico e comparativo, bem como técnicas de pesquisa de documentação indireta e revisão de bibliografia. Conclui-se que a legislação brasileira de proteção de dados, ao se inspirar na regulamentação europeia, pode, inadvertidamente, refletir padrões de capitalismo de dados e de colonialismo digital, considerando que o controle dos dados pessoais pelos titulares é inexistente em meio à economia digital dominada pelas grandes corporações tecnológicas.</p>João Pedro Seefeldt PessoaTêmis LimbergerPedro Victor dos Santos Witschoreck
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2025-02-142025-02-1430111310.5020/2317-2150.2025.15201O Dilema dos Direitos Autorais: a Questão da Propriedade Intelectual das Obras Geradas pela IA
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/15430
<p>A Era informacional e, especialmente, o divisor de águas promovido pela Inteligência Artificial, modificou as relações humanas: a manufatura deu espaço para os algoritmos, reduziu-se a criatividade estritamente humana, ampliando-se os ambientes de criação promovidos pela IA, a partir do <em>machine learning</em> e o <em>big data</em>. Neste cenário é que se insere o problema de pesquisa do presente texto, que procura resolver a questão da propriedade intelectual das obras geradas pela IA. O método de abordagem será o dialético-dedutivo, adotando-se como procedimento o bibliográfico. Estruturalmente o texto divide-se em três capítulos. Em primeiro, propõe, o presente artigo, uma leitura das situações em que a automação da decisão pode gerar resultados positivos, a partir da exploração de alguns conceitos importantes para o estudo do tema, para, ao depois, analisar-se a questão da compatibilização da legislação com o uso de obras criadas pela IA. Ao final são tecidas as conclusões da pesquisa.</p>Roberta Eggert Poll Aline Pires de Souza Machado de CastilhosClarice Beatriz da Costa Sohngen
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2025-02-142025-02-1430111210.5020/2317-2150.2025.15430 Encarceramento feminino no Brasil: análise da aplicação das Regras de Bangkok a partir das decisões do Supremo Tribunal Federal
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/14945
<p>O artigo analisa a aplicação das Regras de Bangkok, um conjunto de diretrizes para o tratamento de mulheres presas, a partir de acórdãos do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo é compreender a adoção de normas específicas - e não vinculantes - sobre encarceramento feminino, com perspectiva de gênero no âmbito interno (Brasil), sobretudo, pelo órgão de cúpula do Poder Judiciário, bem como identificar necessidades e entraves existentes. Para tanto, utilizar-se-á o método dedutivo e a pesquisa exploratória, procurando analisar o problema, com base na técnica de pesquisa bibliográfica e jurisprudencial. Em um primeiro momento, ocupa-se da posição da mulher na sociedade patriarcal e dos estigmas atribuídos ao gênero feminino, passando pela exposição dos direitos humanos nas regras e, por último, analisa-se as onze decisões do STF. Conclui-se que o encarceramento feminino e as regras são reduzidas à maternidade, sem a garantia de direitos às demais por meio reformas institucionais penitenciárias.</p>Raquel Fabiana SparembergerGiovanna de Carvalho Jardim
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2025-02-212025-02-2130111410.5020/2317-2150.2025.14945A Evolução da fórmula do peso de Robert Alexy
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/14941
<p>O presente artigo trata-se de um estudo jurídico-compreensivo e exploratório da fórmula do peso de Robert Alexy, com o objetivo de tratar criticamente a evolução do pensamento desse autor, principalmente no que se refere ao importante instrumento argumentativo invocado em inúmeros estudos e decisões judiciais, que é a fórmula do peso. Acredita-se que o estudo descritivo e crítico dessa teoria auxiliará na compreensão adequada da temática atendendo a essência e o pretendido pelo seu autor. Para tanto, optou-se, metodologicamente, descrevê-la de forma cronológica e conteudisticamente para compreender como a fórmula do peso, evoluiu, transformou-se e refinou-se. Ao final, tentou-se traçar a maneira adequada e atual de compreender a fórmula do peso segundo o pensamento de Robert Alexy, com o escopo de auxiliar na melhor compreensão, aplicação e estudo dessa teoria, que por muitas das vezes, é compreendida e utilizada de forma equivocada.</p>Mhardoqueu Geraldo Lima França
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2025-02-262025-02-2630111410.5020/2317-2150.2025.14941A Interpretação dos Bens Culturais
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/15930
<p>O artigo examina o conceito de “interpretação” dos bens culturais no contexto da Convenção de 1972 sobre a proteção do patrimônio mundial cultural e natural. A partir da noção de “valor universal excepcional”, o texto analisa como a declaração desse valor acompanha a inscrição de um bem na Lista do Patrimônio Mundial e orienta sua tutela e gestão. O autor discute exemplos emblemáticos, como o campo de Auschwitz-Birkenau, o Genbaku Dome de Hiroshima e os sítios da Revolução Industrial Meiji, para ilustrar as complexidades e controvérsias relacionadas à interpretação, especialmente quando envolvem memórias dolorosas ou perspectivas históricas conflitantes. Por fim, são propostos critérios atualizados e princípios éticos para uma interpretação respeitosa da diversidade cultural e coerente com os padrões internacionais.</p>Tullio Scovazzi
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2025-03-312025-03-313011810.5020/2317-2150.2025.15930A Justiça Eleitoral no Brasil: autonomia e recursos institucionais
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/14815
<p>O artigo analisa os recursos institucionais que permitiram à Justiça Eleitoral no Brasil preservar sua autonomia diante das pressões exercidas pelo governo Bolsonaro. Após uma breve síntese da história da Justiça Eleitoral anterior à Constituição de 1988, o trabalho destaca as características do desenho institucional da Justiça Eleitoral no atual regime democrático e analisa os diferentes aspectos de sua autonomia, com base nas normas constitucionais e legais e em dados empíricos sobre seu funcionamento. Em seguida, o artigo demonstra que o exercício de diferentes funções de governança eleitoral pela Justiça Eleitoral, inclusive na elaboração de regras eleitorais, gerou um processo de autorreforço de sua autonomia, aumentando os custos das eventuais tentativas de revertê-la. Esse processo foi garantido também pela articulação institucional do Tribunal Superior Eleitoral com o Supremo Tribunal Federal, na qual este último tribunal atua como um ponto de veto autorreferente, que preserva as decisões da Justiça Eleitoral. </p>Antonio Gomes Moreira MauésJuliana Rodrigues Freitas
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2025-02-282025-02-2830111610.5020/2317-2150.2025.14815Neurodireitos como Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 1988
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/15935
<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">O progresso da</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> neurotecnologia tem permitido uma melhor compreensão acerca do funcionamento da mente humana e do sistema nervoso central, de modo a oferecer novas ferramentas </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">capazes de revolucionar a vida das pessoas, especialmente nos campos da saúde, educação, entretenimento e bem-estar. Por outro lado, os dispositivos neurotecnológicos </span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">têm a potencialidade de ler, interpretar e alterar o pensamento, as percepções e as emoções humanas geradas pelo cérebro, levantando questões éticas e jurídicas que preocupam a comunidade internacional, </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">sobretudo</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> no que pertine </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">a suas implicações à</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> dignidade da pessoa humana e, notadamente, aos direitos fundamentais </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">à</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> liberdade, à privacidade, à integridade pessoal e à saúde física e mental. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">A</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> Constituição Federal de 1988 e os tratados internacionais de direitos humanos internalizados no </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">sistema</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> jurídico</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR"> nacional</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> não foram </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">concebidos</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> para proteger o ser humano da ameaça neurotecnológica, razão pela qual </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">deve se reconhecer e efetivar</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> um novo conjunto de direitos vocacionados à proteção do cérebro humano. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">Nesse contexto</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">, </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">o presente artigo científico tem por objetivo </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span lang="pt-BR">propor</span></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">, a partir de uma pesquisa dedutiva, bibliográfica e documental, que os neurodireitos estão consagrados no ordenamento jurídico brasileiro na qualidade de direitos fundamentais implícitos, a compreender a liberdade cognitiva, a integridade mental, a privacidade mental e a continuidade psicológica como bens constitucionalmente tutelados.</span></span></span></p>Augusto César Leite de Resende
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2025-03-312025-03-3130111410.5020/2317-2150.2025.15935O patrimônio cultural dos povos indígenas na Argentina. Reflexões sobre os desafios de sua tutela
https://ojs.unifor.br/rpen/article/view/15931
<p>O território atualmente ocupado pelo Estado argentino possui evidências de ocupação com milhares de anos de antiguidade. Os povos que o habitavam foram dizimados e sua cultura ocultada desde a colonização espanhola. No entanto, nas últimas décadas, as reivindicações pelo reconhecimento de seus direitos e as leis promulgadas em consequência evidenciam a riqueza e a diversidade cultural existentes no país. O objetivo desta contribuição é descrever, a partir de uma análise sociojurídica, o ecossistema de tutela jurídica vigente do patrimônio cultural dos povos originários do atual território da Argentina. Para isso, apresenta-se uma breve resenha histórica sobre a ocupação do território pelos povos indígenas. Em seguida, descreve-se o ecossistema de proteção jurídica vigente, incluindo leis de patrimônio cultural, bem como outras normas dedicadas ao reconhecimento de direitos dos povos indígenas. Evidenciam-se as desconexões e lacunas presentes no sistema, assim como os âmbitos nos quais a participação dos povos indígenas tem feito parte do reconhecimento de seu patrimônio cultural.</p>Norma Elizabeth Levrand
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2025-03-312025-03-3130111310.5020/2317-2150.2025.15931