@article{da Costa_Danziato_2016, title={Drogas, Biopolítica e Subjetividade: Interfaces entre Psicanálise e Genealogia}, volume={15}, url={https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/5115}, DOI={10.5020/23590777.15.3.417-427}, abstractNote={Nos tempos antigos, o consumo de drogas consistia numa prática cultural marcada por prédicas dietéticas. Contudo, na Época Moderna as drogas tornaram-se objetos do capitalismo mercantilista e em seguida sua produção inovada e ampliada a partir das operações técnicas e científicas no século XIX. No século XX, o controle biopolítico sobre os psicoativos levou a medicalização e a criminalização de seu consumo. Neste artigo objetivamos analisar os efeitos subjetivos da biopolítica das drogas. Buscaremos uma aproximação da teoria lacaniana dos discursos com a genealogia foucaultiana. Constatamos que a produção subjetiva do toxicômano foi contemporânea a produção do homo oeconomicus representando o seu avesso. A categoria toxicômano constituiu-se na fronteira entre a medicina e o direito, legitimando intervenções policiais e higienistas próprias do “Estado de Exceção”. Concluímos que a capitalização e a fabricação tecnocientífica das drogas e seu agenciamento biopolítico estão em função do dispositivo de gozo próprio da pós-modernidade.}, number={3}, journal={Revista Subjetividades}, author={da Costa, Raul Max Lucas and Danziato, Leonardo José Barreira}, year={2016}, month={jul.}, pages={417–427} }