Percepções dos Profissionais da Saúde sobre a Morte de Pacientes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v20i1.e9164

Palavras-chave:

morte, atitude frente à morte, pessoal de saúde, serviço hospitalar de emergência.

Resumo

O presente estudo objetivou conhecer as percepções dos profissionais da saúde sobre a morte de pacientes. Realizou-se um estudo descritivo e exploratório de cunho qualitativo. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas e observações. Foram entrevistados dezessete profissionais, médicos e enfermeiros, que trabalham na unidade de pronto socorro em um hospital de ensino do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos foram submetidos à triangulação a partir da análise de conteúdo. Os resultados mostraram que são utilizadas estratégias defensivas para o enfrentamento de situações consideradas estressantes. Ademais, os sentimentos suscitados não são elaborados pelos profissionais. Concluiu-se que são utilizadas estratégias defensivas quando ocorre a morte de pacientes, mas isso não diminui o sofrimento dos profissionais, por isso é importante que a morte seja tema de formação inicial e continuada entre os profissionais da saúde.

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Biografia do Autor

Daniela Trevisan Monteiro, Universidade Federal de Santa Maria

Psicóloga, Pós-doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria, bolsista PNPD/CAPES. Doutora em Psicologia Social e Institucional, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com bolsa CAPES. Mestra em Psicologia - ênfase em psicologia da Saúde, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com bolsa CAPES. Pós-graduada em Criança e Adolescente em Situação de Risco (2009) e Pós-graduada em Psicologia Clínica - Escutas da Infância (2007), pela Universidade Franciscana (UFN). Membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Saúde - NEIS, linha de pesquisa Psicologia da saúde e tanatologia. Membro do Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação e Enfermagem da UFSM, linha de pesquisa Saúde/Sofrimento Psíquico do Trabalhador. Temáticas: Psicologia social, Psicologia da saúde, Psicologia hospitalar e saúde do trabalhador.

Jussara Maria Rosa Mendes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS (1980), mestrado em Serviço Social pela PUCRS (1993), doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP (1999) e pós doutorado em Serviço Social pela Universität Kassel, República Federal da Alemanha (2010). Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Política Social e Serviço Social do Instituto de Psicologia/ UFRGS, docente credenciada ao Programa de Pós Graduação em Psicologia Social e Institucional do Instituto de Psicologia/ UFRGS, colaboradora do Programa de Pós Graduação em Serviço Social da PUCRS, professora adjunto do curso de Serviço Social da UFRGS. Coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde e Trabalho - NEST/UFRGS. Consultora do MS/COSAT através do projeto do Centro Colaborador em Saúde do Trabalhador. Consultora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; com experiência na área de formação em Serviço Social e em Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde do Trabalhador, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde do trabalhador, acidente e doenças do trabalho, saúde do trabalhador no Mercosul e proteção social.

Carmem Lúcia Colomé Beck, Universidade Federal de Santa Maria

possui Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira (1983), Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995) e Doutorado em Filosofia da Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal de Santa Maria. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Saúde do Trabalhador e Assistência de Enfermagem em Situação Crítica de Vida atuando, principalmente, nos seguintes temas: enfermagem, humanização, qualidade de vida, unidade de terapia intensiva, metodologias ativas de aprendizagem, educação em saúde e enfermagem. É integrante do Grupo de Pesquisa "Trabalho, Saúde, Educação e Enfermagem/ UFSM"; é docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSM. É avaliadora dos Cursos de Enfermagem do INEP/ MEC. Atua como consultora ad hoc de periódicos na área de enfermagem como a Revista Latino-Americana de Enfermagem (SP), Cogitare Enf (UFPr), a Revista Texto & Contexto (UFSC), a Revista Gaúcha de Enfermagem (UFRGS), a Revista da Escola de Enfermagem Anna Nery (UFRJ), a Revista da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo USP-SP), dentre outras. Foi tutora/ pesquisadora em educação à distância do Curso Ativação de Processos de Mudança para Profissionais da Saúde em algumas edições. Foi orientadora de Aprendizagem do referido curso, atuando nos pólos de Itapetininga-SP e Maceió- AL, cursos estes vinculados à Universidade Aberta do Brasil (UAB)/ Escola Nacional de Saúde Pública (ENPS)/ Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ). Foi Orientadora de Aprendizagem do Curso Ativação de Processos de Mudança para Profissionais da Saúde, 4ª edição UAB, no Polo Novo Hamburgo. Atua desde 2012, no Centro Regional de Referência em Álcool e outras drogas da UFSM como docente e coordenadora pedagógica. É pesquisadora com bolsa produtividade- CNPq- Bolsa PQ- Nível 2, período 2017-2019. É editora da Revista de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria- REUFSM, qualis B 2.

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Publicado

12.03.2020

Como Citar

Monteiro, D. T., Mendes, J. M. R., & Beck, C. L. C. (2020). Percepções dos Profissionais da Saúde sobre a Morte de Pacientes. Revista Subjetividades, 20(1), Publicado online: 12/03/2020. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v20i1.e9164

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa