Uma Partida em qualquer Porto, Um Navegar por Mares Loucos...

Autores

  • Mário Francis Petry Londero Universidade Federal de Pelotas
  • Simone Mainieri Paulon

DOI:

https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v18i3.5580

Palavras-chave:

política pública, reforma psiquiátrica, clínica, pesquisa-intervenção, loucura.

Resumo

O artigo reflete sobre a escuta clínica a partir de uma pesquisa-intervenção participativa e avaliativa das práticas de cuidado em saúde mental na rede de atenção básica, realizada na região metropolitana do estado do Rio Grande do Sul. Sustentado no método cartográfico, o estudo foi desenvolvido com grupos de interesse, stakeholders, que reuniram usuários, trabalhadores e gestores da rede de atenção psicossocial de cada um dos seis municípios participantes. As narrativas extraídas de cenas cotidianas de um dos municípios pesquisados são apresentadas com a finalidade de destacar as dificuldades que tanto os trabalhadores como a comunidade têm em acolher os sofrimentos psíquicos expressos na discursividade psicótica. Ao final, aponta-se o quanto a clínica da reforma psiquiátrica teria a aprender com as experimentações desviantes que a loucura e as pesquisas participativas podem ofertar quando operadas sob uma ética da diferença.

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Biografia do Autor

Mário Francis Petry Londero, Universidade Federal de Pelotas

Psicólogo, Mestre e doutorando em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS, Especialista em Saúde Mental pela Residência Integrada em Saúde pelo Grupo Hospitalar Conceição, Docente na graduação de psicologia na Univates.

Simone Mainieri Paulon

Docente e pesquisadora do PPG de Saúde Coletiva e do PPG de Psicologia Social e Institucional da UFRGS.

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Publicado

26.02.2019

Como Citar

Londero, M. F. P., & Paulon, S. M. (2019). Uma Partida em qualquer Porto, Um Navegar por Mares Loucos. Revista Subjetividades, 18(3), 104–114. https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v18i3.5580

Edição

Seção

Relatos de Pesquisa

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