A Incerteza do Futuro e a Questão Ambiental na Contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.15.3.447-456Palavras-chave:
educação ambiental, contemporaneidade, insegurança, crise, riscoResumo
Diante do agravamento da crise socioambiental, compreendida por nós em um contexto mais amplo como crise da civilização moderna ocidental, a educação ambiental (EA) ganha notoriedade ao promover e subsidiar a reflexão sobre a incerteza do futuro perante o debate sobre a finitude dos recursos naturais e o fenômeno do “hiperindividualismo” na contemporaneidade. Sob esse contexto (e pretexto), este ensaio teórico apresenta como principal objetivo estabelecer relações entre a questão ambiental, a educação ambiental e a insegurança de como será o tempo futuro. Para tanto, traçamos considerações a respeito do tempo (passado, presente e futuro), dos riscos e do sentimento de medo, questões frequentes no cenário do debate Modernidade/Pós-Modernidade. Acreditamos que a abordagem qualitativa é a que melhor expressa nosso interesse investigativo e para isso, empreendemos uma revisão bibliográfica, seguida de uma análise crítica. A partir das leituras empreendidas podemos inferir que a educação ambiental, nesse contexto, pode ser orientada para incitar as mudanças desejadas e necessárias a fim de reverter o quadro da crise socioambiental, ao difundir por meio dos processos educativos suas causas e consequências, despertando nos indivíduos a urgência de se repensar a organização e a produção social. Porém, não devemos e nem podemos atribuir a ela toda a responsabilidade pelas mudanças desejadas.Downloads
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