Atualidade e Produção de Mal-Estar
Palavras-chave:
Sofrimento psíquico, Violência urbana, Sensação de insegurança, Pós-modernidade, Subjetividade.Resumo
Pretende-se contemplar neste texto os efeitos da violência sobre a subjetividade e o processo saúde-doença dos indivíduos, partindo-se do pressuposto de que a violência (e a sensação de insegurança) nas cidades pode desencadear vários tipos de sofrimento, somatizações, mal-estar e, dependendo da gravidade, psicopatologias. Considerase, portanto, a violência como um fator social para o adoecimento. Compartilham-se as ideias de diferentes autores que, em suas análises do cenário contemporâneo, referem-se à presença de um “mal-estar” na atualidade, que apresenta diferenças significativas em relação a épocas anteriores. A cultura do nosso tempo, além de ter produzido outras configurações psicopatológicas, fez emergir outros modelos de funcionamento psíquico. Isso afeta diretamente a clínica (neste caso, a psicanalítica) e, em um domínio mais amplo, a gestão e os próprios serviços públicos de saúde, na medida em que se apresentam como novas demandas de intervenção, tratamentos e gastos. O objetivo deste trabalho é pensar as formas contemporâneas do mal-estar em paralelo com as formulações psicanalíticas desse conceito, abordando os estudos sobre psicopatologias contemporâneas e suas possíveis formas de afetar a saúde humana. O expressivo aumento epidemiológico de certos transtornos psicológicos e psicossomáticos (como o transtorno de pânico, a agorafobia, o transtorno de estresse pós-traumático, a depressão, os transtornos fóbico-ansiosos, entre outros) tem chamado a atenção dos profissionais de saúde em instituições públicas e em consultórios particulares, configurando um desafio ao atendimento e à gestão em saúde.Downloads
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