As manifestações de angústia e o sintoma na infância: considerações psicanalíticas
Palavras-chave:
Angústia. Sintoma. Infância. Psicanálise. ÉdipoResumo
Desde as primeiras contribuições teóricas freudianas sobre a constituição psíquica do sujeito, observamos que o período da infância tem ocupado um lugar de destaque como um dos momentos fundamentais para o desenvolvimento e para a estruturação do aparelho psíquico. A partir disso, este artigo tem como objetivo a compreensão teórica das manifestações de angústia e do sintoma infantil sob uma perspectiva psicanalítica. Nesse sentido, apresentamos uma revisão sobre a angústia e o complexo de Édipo na visão psicanalítica freudiana e pós-freudiana de psicanalistas, tais como Freud, Lacan e Zornig. Desta forma, destacamos o lugar do sintoma na infância relacionado à constituição psíquica infantil ligada às funções parentais, tomando como base a complexa rede de relações e conflitos familiares que se configuram no sintoma da criança, no sentido de entender os aspectos das funções parentais envolvidos nestes. Com base nesses trabalhos, discutimos os desdobramentos das questões da angústia relacionada ao objeto a e ao sintoma na infância na perspectiva da trama familiar. Assim, abordamos a angústia na criança, tanto em um momento transitório, assim como em um momento de ordem mais edípico, apontando para o caminho relacionado à neurose infantil. Em suma, verificamos que as fases que envolvem as manifestações de angústia e sua relação com o sintoma são, indiscutivelmente, processos essenciais para a escuta psicanalítica da clínica infantil e para uma investigação mais aprofundada desse processo.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Para autores: Cada manuscrito deverá ser acompanhado de uma “Carta de submissão” assinada, onde os autores deverão declarar que o trabalho é original e inédito, se responsabilizarão pelos aspectos éticos do trabalho, assim como por sua autoria, assegurando que o material não está tramitando ou foi enviado a outro periódico ou qualquer outro tipo de publicação.
Quando da aprovação do texto, os autores mantêm os direitos autorais do trabalho e concedem à Revista Subjetividades o direito de primeira publicação do trabalho sob uma licença Creative Commons de Atribuição (CC-BY), a qual permite que o trabalho seja compartilhado e adaptado com o reconhecimento da autoria e publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores têm a possibilidade de firmar acordos contratuais adicionais e separados para a distribuição não exclusiva da versão publicada na Revista Subjetividades (por exemplo, publicá-la em um repositório institucional ou publicá-la em um livro), com o reconhecimento de sua publicação inicial na Revista Subjetividades.
Os autores concedem, ainda, à Revista Subjetividades uma licença não exclusiva para usar o trabalho da seguinte maneira: (1) vender e/ou distribuir o trabalho em cópias impressas ou em formato eletrônico; (2) distribuir partes ou o trabalho como um todo com o objetivo de promover a revista por meio da internet e outras mídias digitais e; (3) gravar e reproduzir o trabalho em qualquer formato, incluindo mídia digital.
Para leitores: Todo o conteúdo da Revista Subjetividades está registrado sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-BY) que permite compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim) seu conteúdo, desde que seja reconhecida a autoria do trabalho e que esse foi originalmente publicado na Revista Subjetividades.