Reflexions sur les troubles dysmorphophobiques a l’adolescence
Palavras-chave:
Adolescence. Dysmorphophobie. Visage. Sexuation. Honte. EsthétiqueResumo
Ce que nous privilégierons dans l’événement dysmorphophobique du corps adolescent est la dimension de crise du rapport au regard. Sous cet angle les phénomènes dysmorphophobiques de l’adolescent pourraient constituer un axe particuliers permettant de situer une clinique de la honte. Ces phénomènes courants à l’adolescence intéressent les deux sexes et sont classiquement définis comme dépendants des transformations pubertaires et du processus de sexuation. Nous voudrions montrer que face à ce sentiment diffus et difficilement nommable le sujet adolescent va devoir s’inventer un dispositif esthétique, un espace de création qui trouve matière sur le corps propre afin de se départir de la dimension anéantissante du regard. Nous défendons ainsi l’idée que l’épreuve phobique de l’adolescent comme « événement du corps » est le lieu même de la reconstruction de l’espace du fantasme qui rend possible le positionnement sexué psychique. Aussi toute une problématique du voilement situera l’adolescent vers ce que nous pouvons nommer sa « revisagéification » nécessaire comme réponse à son questionnement dans le champ de l’échange des regards. Cette idée de construction du visage à l’adolescence peut être comprise comme cet espace où se joue et s’assume la revisite du stade du miroir, en particulier du côté du regard et de son appropriation , permettant de mettre en place les nouveaux montages entre le sujet et l’objet pour construire une relation génitalisée à l’autre sexe. Le corps se construit alors comme regardable dans la mesure où il acquiert un visage pour l’ Autre, un visage-homme ou un visage-femme, s’inscrivant et s’identifiant au registre de la sexuation. Nous dirons donc que phénomènes phobiques et formations esthétiques forment les deux pôles structurels du processus de sexuation.Downloads
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