Rompimento amoroso, depressão e auto-estima: estudo de caso

Autores

  • Dilcio Dantas Guedes Université Paris X, França
  • Julieta Monteiro-Leitner Southern Illinois University
  • Karine Cardozo Rodrigues Machado Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

perturbação psicótica breve, depressão, autoestima, rompimento amoroso, psicoterapia

Resumo

Estudo de caso sobre a vivência psicoterápica de um adulto (22 anos), em momento de crise relacionada à ruptura de uma relação amorosa. O processo psicoterápico desdobrou-se em duzentas sessões e follow up. Os dados foram colhidos através de registros das sessões, Versões de Sentido, Inventário de auto-estima de Coopersmith (SEI), Inventário de Depressão de Beck (IBD) e um Questionário de triagem de Depressão fundamentado no DSM IV (QTD). Suspeitávamos que quanto maior fosse sua aceitação sobre sua condição psicológica, maior seriam seus índices de auto-estima; e quanto maior fosse sua autonomia, menor seriam seus índices de depressão. Os resultados apontaram que o cliente aprofundou a percepção de sua condição de responsabilidade existencial e entrou em contato com sua insegurança, identificada a causas externas, sobretudo ante experiências nas relações amorosas. Assim, percebeu-se em progressivo contato com seus sinais somáticos, compreendendo-os e os integrando à sua forma de estar-no-mundo. Tal compreensão pareceu colocá-lo na perspectiva de responsabilizar-se pelos seus projetos existenciais, assumindo uma forma autêntica de viver e pensar sua psicopatologia.

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Publicado

24.05.2016

Como Citar

Guedes, D. D., Monteiro-Leitner, J., & Machado, K. C. R. (2016). Rompimento amoroso, depressão e auto-estima: estudo de caso. Revista Subjetividades, 8(3), 603–643. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/4879

Edição

Seção

Artigos