O Desenvolvimento do Conceito de Pulsão de Morte na Obra de Freud
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.15.1.67-75Palavras-chave:
pulsões, pulsão de morte, pulsão de vida, narcisismo, compulsão à repetição.Resumo
Um dos temas metapsicológicos mais essenciais à obra freudiana é a teoria pulsional. Freud desenvolveu duas teorias - a primeira consistia em uma divisão das pulsões entre pulsões do ego e pulsões sexuais, enquanto a segunda propunha a existência de uma pulsão de morte, voltada à descatexização, e uma pulsão de vida, que buscava o investimento e a unificação. Sabendo que a segunda teoria criou bases para outro entendimento da agressividade, sadismo e masoquismo, e inclusive de psicopatologia, procura-se com este trabalho levantar hipóteses sobre o que levou Freud a modificar sua primeira teoria pulsional, e, desta maneira, tentar compreender tanto as bases que deram forma à segunda teoria pulsional, quanto à própria teoria. Conclui-se que o desenvolvimento do conceito de narcisismo, que unificou as pulsões sexuais e do ego, a retomada do princípio de constância e a compreensão da existência de uma compulsão a repetição foram os elementos que levaram Freud a propor uma nova forma de organizar as pulsões. Além disso, pode-se pensar em vivências pessoais pelas quais Freud passou e que contribuíram para uma mudança de pensamento, tais quais a Grande Guerra de 1914 a 1918 e a morte de sua filha Sophie, por volta de 1920.Downloads
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