Representações Sociais do Mal-estar no Trabalho para Professores-gestores
DOI:
https://doi.org/10.5020/23590777.14.2.319-328Palavras-chave:
mal-estar, trabalho, gestão, universidade, representação social.Resumo
O objetivo deste estudo foi caracterizar o conteúdo e estrutura das representações sociais do mal-estar no trabalho entre professores que exerciam cargos de gestão em uma universidade pública. Participaram da pesquisa 20 professores ocupando cargos de gestão, os quais responderam a uma rede associativa, seguida de uma entrevista semiestruturada aplicada individualmente. A palavra-estímulo da rede associativa foi mal-estar no trabalho. Foram realizadas análises de evocação dessas redes, considerando índices de polaridade, neutralidade e estereotipia. Além disso, o conteúdo transcrito foi analisado com auxílio de um software de análise textual e lexicográfica. Os elementos mais evocados na rede associativa foram: falta de estrutura, disputa de poder, baixo salário, estresse, falta de compromisso. A rede associativa apresentou pouca estereotipia, polaridade negativa e baixa neutralidade, confirmando heterogeneidade do conteúdo evocado. A análise textual e lexicográfica das entrevistas indicou que a função de gestão foi caracterizada como promotora de mal-estar no trabalho, especialmente por conta de gerar uma mudança de atuação, de professor para gestor, permeada por situações interpessoais conflituosas.Downloads
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