Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu

Autores

  • Sylvia Cavalcante
  • Márcio Flavio Amorim Franco

Resumo

Este estudo descreve as dificuldades de trabalho vivenciadas por um grupo de catadores de lixo aproveitável num lixão situado na malha urbana de Fortaleza, segundo a óptica desses sujeitos. Correlaciona o ambiente de catação com os fatores de risco e danos à saúde relacionados a esse tipo de ocupação.Fundamentados na observação livre da atividade e em entrevistas não-estruturadas, os resultados evidenciaram uma atividade perigosa e insalubre, embora, muitas vezes, se constitua a única forma de sobrevivência para um grande número de pessoas. Os dados revelaram ainda que os catadores utilizam estratégias defensivas para minimizar e acobertar os riscos presentes no ambiente da catação de lixo, para poderem dar continuidade à sua rotina de trabalho. Palavras-chave: catadores de lixo, percepção de risco, ambiente ocupacional, condições de trabalho, saúde coletiva.

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Biografia do Autor

Sylvia Cavalcante

Doutora em Psicologia Ambiental pela Université Louis Pasteur, Strasbourg-França. Professora de Psicologia Ambiental da Graduação de Arquitetura e do Mestrado em Psicologia da Universidade de Fortaleza

Márcio Flavio Amorim Franco

Especialista em Gestão Escolar, mestre em Psicologia pela Universidade de Fortaleza.

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Publicado

28.10.2010

Como Citar

Cavalcante, S., & Amorim Franco, M. F. (2010). Profissão perigo: percepção de risco à saúde entre os catadores do Lixão do Jangurussu. Revista Subjetividades, 7(1), 211–231. Recuperado de https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/1581

Edição

v. 7 n. 1 (2007)

Seção

Artigos

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