TY - JOUR AU - Goldberg, Luciane AU - Frota, Ana Maria Monte Coelho PY - 2018/02/02 Y2 - 2024/03/29 TI - O desenho infantil como escuta sensível na pesquisa com crianças: inquietude, invenção e transgressão na elaboração do mundo JF - Revista de Humanidades (Descontinuada) JA - Rev de Humanidades VL - 32 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.5020/23180714.2017.32.2.172-179 UR - https://ojs.unifor.br/rh/article/view/7474 SP - 172-179 AB - O artigo nasceu das discussões geradas a partir do encontro dos poemas de Manoel de Barros com diversos olhares teóricossobre a infância. Buscando desconstruir a perspectiva de infância única e de crianças abstratas, dialogamos com estudiososcomo Heywood (2004), Kohan (2007), Cohn (2005), Sarmento (2001), Leite (2008), Ferreira (2008), Francischini Campos (2008, 2012), Gobbi (2002), Dermatini (2002), Corsaro (2009), Delgado e Müller (2008), Rocha (2008), Gouvea (2008), dentre outros. Discutimos acerca da necessidade da escuta da criança, compreendida como um sujeito de direitos, competente e cidadã. Privilegiamos o desenho infantil como via de acesso para uma pesquisa com as crianças e não sobre elas. Dividimos nossas reflexões em três momentos: um inicial, que abordará reflexões acerca das variadas leituras sobre criança e infância; um segundo, que tratará de questões metodológicas na pesquisa com crianças; e, por último, uma reflexão acerca da importância do desenho infantil como porta-voz do universo delas. Afirmamos que se torna necessário repensar a infância a partir de outros quadros de referência, propondo um resgate da autonomia das crianças através da apropriação dos seus discursos. Concluímos que a criança possui uma cultura própria, e que, portanto, a expressa por meio da linguagem e dos símbolos, se constituindo como um ser singular que busca seu espaço na sociedade. ER -