TY - JOUR AU - Martins, Aline Barbosa Teixeira AU - Santos, Zélia Maria de Sousa Araújo AU - da Silva Junior, Geraldo Bezerra AU - Liberato Filho, Geraldo Flamarion da Ponte AU - Saintrain, Maria Vieira de Lima AU - Caldas, José Manuel Peixoto AU - Andrade, Italo Rigoberto Cavalcante AU - Palácio, Janaina da Silva Feitoza PY - 2017/04/19 Y2 - 2024/03/29 TI - Adesão da gestante ao exercício físico para a prevenção e/ou controle do risco da síndrome hipertensiva JF - Revista Brasileira em Promoção da Saúde JA - Rev Bras Promoc Saúde VL - 29 IS - 0 SE - Artigos Originais DO - 10.5020/18061230.2016.sup.p25 UR - https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/6383 SP - 25-35 AB - Objetivo: Analisar as mudanças comportamentais em gestantes na adesão ao exercício físico com vista à prevenção e/ou controle do risco da síndrome hipertensiva na gravidez (SHG) com a utilização de uma tecnologia educativa em saúde (TES) embasada na Teoria Estágio de Mudança. Métodos: Pesquisa participante realizada em uma Unidade de Atenção Primária em Fortaleza-Ceará-Brasil com um grupo de dez gestantes no período de agosto a outubro de 2015. A TES foi elaborada com base no referencial de Prochaska; Norcross; Diclemente e nos pressupostos da educação em saúde. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e diário de campo, e organizados nas categorias: caracterização sociodemográfica, sanitária e obstétrica das mulheres; resgate das experiências prévias com o exercício físico; mudanças ocorridas com a aplicação da TES com vista à adesão ao exercício físico; avaliação da prática do exercício físico; re-significação da TES para a adesão do exercício físico na prevenção e/ou controle do risco da SHG. Resultados: As gestantes nasceram em Fortaleza-Ceará-Brasil e as demais em outros municípios do Estado do Ceará. Seis eram adolescentes e quatro adultas. As gestantes informaram fatores de risco para SHG - baixo nível socioeconômico, duas eram obesas, cinco consumiam alimentos com alto teor de sal, sete eram sedentárias, duas afirmaram história familiar da SHG, e uma era portadora de hipertensão arterial sistêmica. As mulheres encontravam-se no curso gestacional entre 16 semanas e 28 semanas. O saber das gestantes acerca do EF era fragmentado. Com a aplicação da TES, em quase todas as gestantes percebemos a adesão ao EF, assim como a construção do saber sobre os benefícios para a sua saúde, tornando-as agente multiplicadoras. Conclusão: Logo, a aplicação da TES conduziu as gestantes ao “estágio de manutenção”, significando que elas aderiram ao EF, como conduta promotora de saúde. No entanto, ainda é necessário incentivo para mantê-las neste estágio, elevando-as à terminação, mediante a incorporação desta conduta no seu estilo de vida. ER -