TY - JOUR AU - Marin, Cecília Tardivo AU - Santos, Heleodório Honorato dos AU - Botero, João Paulo AU - Prestes, Jonato AU - Pereira, Guilherme Borges AU - Tibana, Ramires Alsamir AU - Leite, Richard Diego AU - Ferreira, Fabiano Cândido AU - Perez, Sérgio Eduardo de Andrade AU - Shiguemoto, Gilberto Eiji PY - 2014/05/05 Y2 - 2024/03/29 TI - Efeitos do treinamento de força a longo prazo sobre parâmetros hemodinâmicos e concentração de resistina em mulheres na pós-menopausa JF - Revista Brasileira em Promoção da Saúde JA - Rev Bras Promoc Saúde VL - 26 IS - 3 SE - Artigos Originais DO - 10.5020/2934 UR - https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/2934 SP - 325-332 AB - Objetivo: Investigar a influência do treinamento de força (TF) sobre a concentração sorológica de resistina e pressão arterial de mulheres na pós-menopausa. Métodos: Estudo longitudinal, realizado na Universidade Federal de São Carlos, do qual participaram 23 mulheres sedentárias na pós-menopausa. O TF apresentou duração de 13 meses (dez/2008 a jan/2010), com duas sessões semanais, cada uma consistindo em três séries de 8-12 repetições máximas e um exercício para cada grupo muscular principal. Foi avaliada a força muscular máxima nos seguintes exercícios: supino, leg press 45° e flexão do cotovelo em pé. A concentração sérica de resistina foi determinada pelo método ELISA. No processamento estatístico, utilizou-se o ANOVA (com medidas repetidas) para comparar os momentos Pré, 6 meses e 13 meses (p<0,05). Para avaliar as correlações resistina × pressão arterial, resistina × força muscular e força × pressão arterial, utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Resultados: As mulheres apresentaram o seguinte perfil antropométrico: 61,33±3,8 anos; estatura de 148,5±32,7 cm; massa corporal de 67,56±10,85 kg. O TF induziu a redução da concentração de resistina (30272,4±8100,1 versus 16350,6±2404,6 pg/mL) e pressão arterial sistólica (120,5±11,8 versus 115,8±1,6 mmHg), e o aumento da força muscular no leg press 45o (172,3±27,3 versus 348,6±40,8 kg), supino (31,9±4,1 versus 41,8±5,6 kg) e flexão do cotovelo (21,0±2,4 versus 26,5±2,9 kg) após os 13 meses (p<0,05). Conclusão: Os resultados deste estudo revelaram que o TF a longo prazo aumenta a força muscular máxima, diminui a pressão arterial sistólica e os níveis séricos da resistina – alterações fisiológicas benéficas para a redução do risco de doenças cardiovasculares em mulheres na pós-menopausa.doi:10.5020/18061230.2013.p325 ER -