TY - JOUR AU - Paulo, Thais Reis Silva AU - Gomes, Igor Conterato AU - Santos, Vanessa Ribeiro AU - Christofaro, Diego Giulliano Destro AU - Castellano, Simone Maria AU - Freitas Júnior, Ismael Fortes PY - 2015/05/27 Y2 - 2024/03/29 TI - Atividade física e estado nutricional: fator de proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) em idosas? JF - Revista Brasileira em Promoção da Saúde JA - Rev Bras Promoc Saúde VL - 27 IS - 4 SE - Artigos Originais DO - 10.5020/2691 UR - https://ojs.unifor.br/RBPS/article/view/2691 SP - 527-532 AB - Objetivo: Analisar a relação da prática de atividade física e do estado nutricional com as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em mulheres idosas. Métodos: Estudo observacional, analítico, transversal, amostra por conveniência, amostra de 367 mulheres idosas (60 anos ou mais) das cidades de Presidente Prudente-SP e Uberaba-MG, entre outubro/2010 e agosto/2012. Para identificação das DCNT, utilizou-se um questionário baseado no Standard Health Questionnaire (SHQ), o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), para avaliar o nível de atividade física e as variáveis antropométricas para o estado nutricional. Na análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado para verificar a associação entre o nível de atividade física, segundo estado nutricional e presença de doenças cardiometabólicas, e regressão logística binária para testar a magnitude dessas associações. Resultados: Houve fator de proteção contra a hipertensão para as mulheres consideradas eutróficas ativas (p=0,024) e eutróficas sedentárias (p=0,032) quando comparadas ao grupo de risco (sedentárias e com sobrepeso/obesidade), porém o mesmo não foi observado nas com excesso de peso e consideradas ativas fisicamente (p=0,734). Houve associação positiva entre as idosas eutróficas sedentárias (p=0,047) em relação ao risco para colesterol. Quando observado, o diabetes não obteve associação em nenhum dos grupos. Conclusão: A atividade física não foi considerada como fator de proteção para hipercolesterolemia, diabetes e hipertensão, possivelmente por causa da causalidade reversa, pois, a partir do diagnóstico da doença, essas mulheres, antes sedentárias, iniciaram a prática de atividade física, contribuindo para esses resultados.doi: 10.5020/18061230.2014.p527 ER -